Móveis de Valor - Edição 241
77 moveisdevalor.com.br móveis vão trabalhar com linhas para pets, afinal o consumo de carrinhos para animais de estimação já está superando o de bebês em países como a Coreia do Sul e é preciso estar atento a essas mudanças globais de mercado e perfil de compra. O consultor também tocou em outro ponto importante para o setor moveleiro: a originalidade. “Atitude é tudo, é preciso ter coragem e se permitir investir na originalidade, na criação autoral, na inteligência da informação. Todas as vezes que a gente apresenta no mercado alguma coisa que seja apenas a cópia da cópia, sem perceber a gente está criando detratores para as nossas próprias marcas. Aquilo que garante a longevidade, pensando no que faz a indústria do luxo, é a nossa capacidade de surpreender pela originalidade e isso demanda mais investimento em inteligência de inovação, e significa dar mais voz ao time de colaboradores no dia a dia, fazer uma tradução do que está acontecendo”, explica Ferreirinha. Carlos Ferreirinha, consultor e especialista no mercado de luxo Experiência de consumo pede originalidade no setor de móveis D entre várias palestras que abordaram assuntos como inovação, tecnologia, vendas, humanização, Inteligência Artificial, mercado do sono etc., a do consultor Carlos Ferreirinha chamou atenção por tocar em assuntos como experiência e originalidade. Ele deixou claro que a dinâmica de mercado tem mudado muito rápido, com os consumidores prezando pela experiência, novas marcas se destacando e tomando o espaço de indústrias tradicionais. “Precisamos fazer planejamentos estratégicos que possam ser rapidamente alterados, pois as mudanças acontecem de forma muito acelerada e nós não fomos preparados para isso. Além disso, enfrentamos um problema muito grande de escassez de mão de obra, que está afetando países com indústrias tradicionais como a Alemanha e o Japão, um problema que vamos precisar aprender a contornar. Temos de colocar um ponto de interrogação nas nossas certezas”, ref lete. Em entrevista à Móveis de Valor, Ferreirinha diz que as empresas precisam traduzir mais rapidamente aquilo que está acontecendo no mercado e que a competitividade vai estar nas empresas que conseguem reagir mais rápido. “De uma forma geral, a indústria é sempre mais distante da dinâmica nervosa do consumo. A indústria trabalha sempre com antecipação e o consumo está lá na ponta reagindo a uma série de mudanças, então é preciso encurtar esses caminhos e essas distâncias entre as indústrias e o consumidor”, afirma, acrescentando que essas novas dinâmicas vão mexer na forma como a gente produz, como lida com as coisas e em relação aos modelos de negócios. Ferreirinha disse durante sua palestra que já é possível afirmar que os fabricantes de
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