Móveis de Valor - Edição 242

12 moveisdevalor.com.br LOJAS QUERO-QUERO TÊM ALTA DE 10,6%NAS VENDAS DO 3º TRIMESTRE A rede gaúcha registrou receita bruta de R$ 818,5 milhões, um crescimento de 14,4% no período. O indicador Vendas Mesmas Lojas aumentou 10,6% no trimestre (+13,6% no total de Vendas Varejo). A companhia encerrou o trimestre com R$ 243,3 milhões de lucro bruto, crescimento de 11,2% frente ao mesmo período do ano passado. No terceiro trimestre a companhia inaugurou seis novas lojas, três no Paraná e três no Mato Grosso do Sul, totalizan- do 17 aberturas neste ano, so- mando 568 lojas em operação. MOBLY CONCLUI TRANSAÇÃO E ASSUME O CONTROLE DA TOK&STOK Depois anunciar a aquisição emmeados de agosto, a Mobly concluiu a transação e assumiu o controle da Tok&Stok no dia 09 de novembro, com 61,11% das ações. “A operação busca fortalecer a compa- nhia, uma vez que irá combinar a sólida e reconhe- cida reputação das marcas, atingindo públicos di- versos em todos os segmentos de mercado”, destaca a Mobly, em comunicado. Para concluir a transação a varejista aprovou um plano de recuperação da dívida da Tok&Stok, emitiu debêntures no valor de R$ 500 milhões e aprovou aumento de capital social com emissão de novas ações. PREÇOS DOS MÓVEIS SOBEMMAIS QUE O IPCA GERAL EMOUTUBRO O Índice de Preços ao Consumidor amplo avançou 4,7% em 12 meses, acima do teto da meta de infla- ção para este ano, definida em 3,0% commargem de 1,5 ponto percentual para mais ou me- nos. Isso acende a luz amarela para o varejo, principalmente quando a consequência imedia- ta deste número é a provável alta dos juros. A expectativa é que a taxa Selic feche o ano a 11,75 pontos percentuais. Isso é um balde de água fria no consumo. Na linha de móveis, MAGAZINE LUIZA REVERTE PREJUÍZO COM LUCRO DE R$ 70,2 MI NO 3T24 Sem ajustes, o lucro líquido da Luiza é de R$ 102,4 milhões no terceiro trimestre, revertendo o prejuízo líquido de 498,3 milhões de igual período do ano anterior. No acumulado dos primeiros nove meses de 2024, o lucro líquido ajustado foi de R$ 137,4 milhões, em contraste com o prejuízo ajustado de R$ 651,6 milhões registrado nos nove primeiros meses de 2023. AÇÃO DA AMERICANAS SOBE 240%, MAS OPERAÇÃO E CAIXA SÃO DESAFIOS A recuperação judicial da Americanas completa 22 meses. A empresa varejista busca retomar a normalidade dos negócios e enfrenta a cautela de parte de analistas e investidores enquanto apresenta números mais recentes que “jogam alguma luz” sobre a sua operação e seus indicadores financeiros. A recente divulgação do resultado do terceiro trimestre, refletida em alta de 240% das ações em três pregões, contrasta com indicadores de uma empresa ainda endividada e com prejuízos acumulados de R$ 34,3 bilhões. O lucro de R$ 10,3 bilhões reportado pela Americanas ao mercado entre julho e setembro foi essencialmente contábil e a companhia ainda enfrenta desafios operacionais com um menor parque de lojas, após o fechamento de 105 unidades nos 12 meses até setembro. PONTO DE VENDAS o IPCA registrou elevação acima da taxa geral, com 0,86 no mês ante 0,56 do IPCA médio. Por segmen- to, a maior alta aconteceu em cozinha com 1,74% e no outro extremo está colchão com -0,34 no mês.