Móveis de Valor - Edição 242
61 moveisdevalor.com.br resultados acima das expectativas. "Em relação a 2023 devemos fechar com alta de 20%”, prevê José Lopes Aquino, presidente do SIMA, evidenciando que não houve queda de demanda no polo de Arapongas no segundo semestre. "As carteiras de pedido estão girando em torno de 60 dd", ressalta o dirigente. Em Linhares, a estimativa é que o polo crescerá entre 12 e 18%, imagina Vitor Guidini, do Sindimol. No polo gaúcho, a elevação de janeiro a setembro foi de 14,3% em relação a 2023, totalizando R$ 9,89 bilhões. Em dólar, as exportações aumentaram 6,6%. "Acho que vamos crescer na faixa de 14 a 15%. Foi um ano muito bom devido aos efeitos climáticos, mas é bom realçar: não há lucro. Houve muita doação (de móveis), campanhas de frete CIF e de tabelas com preços antigos para ajudar o estado", conta Euclides Longhi, presidente da Movergs. “Não dá para reclamar de 2024”, resume Priscila Manfroi, do Sindmóveis, de Bento Gonçalves. Até setembro o polo apresentou alta nominal de 13% em relação a igual período do ano passado. O polo vem em um ascendente no segundo semestre após um primeiro semestre com aumento de 9,3%. A projeção é encerrar o ano com incremento não muito acima do que está até setembro. “A preocupação é com a inflação e com a Selic”, prenuncia. “Não dá para se queixar de 2024”, endossa Guilherme Brito, da Móveis São Carlos, de Afogados de Ingazeira (PE), também presidente do Sindmóveis de Pernambuco. “Foi um ano diferente. Tivemos meses, como junho e julho, com altas vendas – geralmente são meses de baixo movimento. Julho cresceu 158% em relação a julho de 2023. Parece que os clientes compararam o começo da pandemia com o que aconteceu no Rio Grande do Sul”, comenta. E acrescenta: em agosto as vendas cresceram 18%, Apesar dos efeitos climáticos, foi um ano bom para as indústrias gaúchas Crédito: Marcelo Caumors Município de Arapongas é reconhecido como Capital Moveleira Nacional. Lei Federal 14.728 Crédito: Fábrica da Caemmun. Foto de Geraldo Bubniak/AEN Indústrias do polo de Linhares têm em 2024 o mais alto índice de ocupação da capacidade de produção instalada Crédito: AGB_Carppem. Foto de Geraldo Bubniak/AEN
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