16 moveisdevalor.com.br IPCM em 2025 supera R$ 94 bilhões, aponta pesquisa do Instituto Impulso Nos aproximamos dos 100 bilhões de reais em potencial de consumo de móveis e poderia ser até mais se tivéssemos mantido os dois por cento de participação no bolo de consumo das famílias alcançado há 20 anos. Hoje não passa de 1,5%. Em 2024 o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de móveis ficou 25 pontos percentuais abaixo da média geral do índice. Quem mais subiu no varejo foi móvel para quarto com 4,77% e no outro extremo ficou cozinha com 2,31%. O comércio de móveis voltou a registrar alta depois de três anos de queda. Não repetiu o índice de 11,9% do ano de 2021, quando emergiu forte do impacto da pandemia de Covid-19. Em 2024 a alta foi pouco mais da metade disso, mas suficiente para a indústria moveleira comemorar o resultado e projetar para 2025 mais um ano positivo. O Mapa do Mercado, do Impulso, projeta expansão de 7,9%, quase quatro deles para recompor a inflação medida pelo IPCA no ano passado. A indústria moveleira fechou 2024 quase no mesmo índice de alta do comércio, o que não é pouco considerando seis anos de baixa, já que entre 2018 e 2023 apenas em 2019 houve leve alta de 0,1% (veja quadro). Mas a expansão da produção não foi linear uma vez que dos três maiores produtores – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – a indústria catarinense registrou forte queda (8,0%) ante alta de 9,0% do Paraná e 5,8% do Rio Grande do Sul. O problema de Santa Catarina se concentra na redução das exportações. Pela primeira vez em uma década o Rio Grande do Sul superou Santa MERCADO ATUALIZAÇÃO DA POPULAÇÃO, REAJUSTE DO PODER AQUISITIVO E IPCA DE 2024 ELEVARAM A PROJEÇÃO DO ÍNDICE DO POTENCIAL DE CONSUMO DE MOBILIÁRIO (IPCM) EM 7,9% PARA 2025, SEGUNDO DADOS DO INSTITUTO IMPULSO, QUE REALIZA O LEVANTAMENTO HÁ 22 ANOS NATURALMENTE A REGIÃO SUDESTE CONCENTRA O MAIOR CONTINGENTE DE PESSOAS E, CONSEQUENTEMENTE, SE CONSTITUI NO MAIS IMPORTANTE MERCADO DE CONSUMO DO PAÍS. TRATANDO-SE DE MÓVEIS, O SUDESTE REPRESENTA QUASE METADE DO TOTAL BRASILEIRO Por Ari Bruno Lorandi, CEO da Móveis de Valor
RkJQdWJsaXNoZXIy MzE5MzYz