Móveis de Valor - Edição 243

24 moveisdevalor.com.br ção econômica doméstica e ao cenário externo, com destaque para a competitividade no mercado internacional. Diversificação de produtos, eficiência produtiva e investimentos em inovação serão cruciais para se destacar”, pondera Luiz Carlos Pimentel, presidente do Sindusmobil, de Santa Catarina, que projeta crescimento moderado do polo, levando em conta os juros, o reajuste de matérias-primas, a instabilidade cambial, negociações com fornecedores e incentivos fiscais. “Oportunidades devem surgir com a crescente valorização do design e da sustentabilidade nos mercados”, prevê. Ao fazer um balanço de 2024, Cíntia Weirich, presidente do Sindmóveis, de Bento Gonçalves (RS), conta que foi um bom ano para o polo em relação a faturamento e exportação, mas é preciso considerar questões como carga tributária, logística, custo de matérias-primas, entre outros fatores que acabam diminuindo a margem de lucro das empresas – sem esquecer a catástrofe climática. “Ainda é cedo para fazer projeções para 2025. O ideal é sentir o clima do mercado no primeiro trimestre. A Movelsul Brasil, com certeza dará mais fôlego para o setor como um todo”, almeja. Irio Piva, presidente da CDL Porto Alegre, está confiante. "Apesar da taxa de juros básicos e da inflação em alta, ainda assim acredito em um ano positivo para o varejo. Devemos ter um 2025 com leve crescimento em relação a 2024, pois o nível de emprego está alto e há ainda o estímulo dos benefícios sociais que injetam dinheiro na economia. Esses recursos costumam ir direto para as compras, gerando um aumento do consumo das famílias”, analisa, porém, indica preocupação no médio e longo prazos. “O governo gastando mais do que arrecada, está gerando um déficit muito grande e teremos que pagar esta conta", conclui. de resinas, produtos químicos, ferragens – basicamente, a maioria dos insumos. Ou seja, começamos o ano com uma série de reajustes, sem falar na pauta econômica”, diz Vitor Guidini, presidente do Sindimol, de Linhares (ES). Ele conta que as empresas se prepararam, fizeram investimentos em busca de eficiência produtiva e agora ingressam em um clima de preocupação. Embora considere que as expectativas são boas, há o anseio de ver como o consumo irá se comportar. “Vamos ver como será o segundo semestre”, conjectura. SENTINDO O CLIMA DE 2025 “A demanda por móveis continuará atrelada à recuperaPara os consumidores, empréstimos e financiamentos ficam mais caros e isso desencoraja o consumo

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