Móveis de Valor - Edição 243

30 moveisdevalor.com.br Exportações desaceleram e se aproximam das importações Pela segunda vez em uma década os valores referentes as exportações de móveis domésticos ficaram muito próximos das importações. Os embarques fecharam 2024 com US$ 889,0 milhões, alta de 0,2% em relação ao ano anterior – terceiro maior volume em dez anos. Por sua vez as importações somaram US$ 881,2 milhões, aumento de 23,7%, impulsionado por produtos vindos da China, que teve crescimento de 35,8% (US$ 418,5 milhões) sobre 2023. Essa combinação gerou um superávit de US$ 7,7 milhão, o segundo pior da década – em 2016 foi de US$ 7,9 milhões. Os Blocos Econômicos com maior peso nas exportações encolheram as compras de forma suave. A América do Sul, principal destino brasileiro, recuou 6,9% ano passado, para US$ 366,2 milhões, enquanto a América do Norte, segunda melhor rota, encolheu 0,6%, em US$ 279,3 milhões. A Europa, terceira região mais bem posicionada, elevou suas compras em 16,8%, para US$ 109,3 milhões. A Oceania teve a maior alta, 38,8%, mas seu volume carrega a lanterna entre todos os blocos. No caso das importações, a Ásia foi o bloco que apresentou o melhor desempenho ano passado, com US$ 520,2 milhões (59% de todas as compras externas) com elevação de 31,9% sobre 2023. A Europa, que costuma aparecer como segundo melhor escolha, elevou as suas vendas para o Brasil em 7,2%, enquanto a América do Norte cresceu 19,9%. A África VOLUMES DE MÓVEIS EMBARCADOS E COMPRAS VINDAS DO EXTERIOR FICARAM SEPARADAS POR PEQUENA DIFERENÇA EM 2024, MOTIVADA PELO AUMENTO DAS IMPORTAÇÕES NAS EXPORTAÇÕES, O RIO GRANDE DO SUL ULTRAPASSOU SANTA CATARINA PELA PRIMEIRA VEZ EM UMA DÉCADA DEVIDO A CONTRAÇÃO DOS NEGÓCIOS REALIZADOS PELO POLO CATARINENSE Por Guilherme Arruda, jornalista convidado Observatório

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