80 moveisdevalor.com.br Brasil. Conheço duas ou três no mundo que adotam esse modelo”, diz. Com o conhecimento que tem, Fontanezi está convencido que a automação nos sistemas de produção de colchões é uma tendência mundial. Para exemplificar, anuncia uma segunda fábrica em Maringá (PR), que em breve se tornará a segunda no país a adotar este modelo. Por conta de cláusulas de confidencialidade, porém, está impedido de revelar o nome, mas dá um spoiler: tem outras empresas na fila, incluindo os 20 maiores players de colchões do Brasil. “A Sonos é o primeiro case”. Além do Brasil, a Overseas também atuou na automatização de uma das maiores empresas de colchões do México, que terá sua linha instalada em abril deste ano. Já há fábricas de colchões na Europa que utilizam robô que alimentam a linha de montagem, uma realidade que, segundo Fontanezi, vai demorar a chegar ao Brasil – possivelmente nos próximos dez anos – devido ao volume de recursos necessário. Já há robôs que são utilizados para cortar materiais, costurar, manusear peças e embalar os colchões, bem como câmeras e sensores usados para inspecionar a qualidade dos produtos e garantir a precisão das máquinas. CONHEÇA MAIS SOBRE A SONOS A Sonos iniciou com a produção de espumas industriais atendendo os mercados moveleiro e calçadista. Em 2011 começou a produção de travesseiros moldados e em 2015 a fabricação de colchões de mola e espuma. Fortaleceu sua atuação durante a pandemia, atendendo os mercados da Bahia, norte de Minas Gerais, Espírito Santo, Sergipe e Alagoas. De acordo com Francis Schneider, sócio-diretor, a empresa iniciou fazendo 50 unidades por dia e hoje produz 500 colchões, 450 bases e 2 mil travesseiros em um turno de trabalho. automática. “Nesse estágio entra um colaborador que pega as pilhas e a leva para a área de expedição”, explica Fontanezi. Outro avanço é que todas as informações relativas ao processo de produção são geradas em tempo real e ficam disponíveis e armazenadas no sistema ERP da fábrica, que no caso é da Sankhya. São dados como estrutura de produto, número de unidades produzidas, consumo de material, motivos de parada, entre outros. “Hoje em dia é tudo escrito ou colocadas em planilhas de Excel”, compara. “No nosso sistema não há papel. Na realidade, tudo isso é novidade no Fábrica da Sonos em Vitória da Conquista (BA)
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