Móveis de Valor - Edição 243

86 moveisdevalor.com.br BED REPORT Preço de colchões no varejo tem alta expressiva em cinco anos É fato que nos últimos três anos o repasse de preços dos colchões no varejo tem variado bastante com -0,12% em 2022, de -9,95% em 2023, e alta de 2,66% ano passado. Mas, apesar disso, os preços ao consumidor continuam com expressiva alta graças a elevação do IPCA em 2020 e 2021, anos da pandemia, com 36,93 e 4,70%, respectivamente. Temos na soma dos últimos cinco anos uma média de alta superior a 6% ao ano. Não significa que os custos ficaram neste patamar, especialmente com a expressiva alta de matérias- -primas como TDI e Poliol para produção de espumas. Mas também tiveram reajustes importantes de outros insumos como tecidos, molejos etc. Enquanto isso, a quantidade de colchões produzida nos últimos cinco anos aumentou 14%, média de 2,8% enquanto a quantidade de colchões vendida subiu, em média, 3,3% ao ano no mesmo período (veja quadro). Para 2025 o estudo Mapa do Mercado, do Instituto Impulso, prevê um aumento na compra de colchões de 4,9%, elevando o valor para 12,1 bilhões. Por classe econômica, o maior percentual de consumo vem da classe C com 45%, seguida da classe B, com 40%; classe D/E, com 17% e a classe A, com 15%. Outro dado importante é a representatividade dos 100 maiores municípios brasileiros sobre o total do IPCM. A população representa 39,3% do total do país, e no consumo de colchões a representatividade é de 39,2%, com destaque para a classe A, onde os 100 maiores municípios representam 54,1% do consumo.

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