22 moveisdevalor.com.br DE FRENTE COM OS NÚMEROS Venda de móveis no varejo em uma década é negativa Entre perdas e ganhos, o saldo do comportamento das vendas de móveis no varejo em uma década registrou, na média, recuo de 2,42%, conforme a Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE. Os maiores impactos foram registrados nos anos de 20152016 (-16,5% e -12,1% nessa ordem) em consequência da recessão ocorrida no governo Dilma, e em 2022 (-11,1%) ainda por conta da ressaca pós-pandemia. O melhor ano foi 2020, alta de 11,9%, no auge da Covid-19, evento que isolou as pessoas em casa, motivando-as a investir em ambientes mais agradáveis. Levando em conta um grupo de 12 estados, entre os quais São Paulo, Pernambuco, Minas O ÍNDICE MÉDIO CONSOLIDADO FICOU EM -2,42%, TENDO COMO PICOS NEGATIVOS A RECESSÃO ECONÔMICA DE 2015-2016 E O ANO DE 2022 NO GRUPO DOS 12 ESTADOS MAIS IMPORTANTES PESQUISADOS MENSALMENTE PELO IBGE O ENCOLHIMENTO MÉDIO FOI AINDA MAIOR, DE QUASE 4,6% Gerais e Paraná, porém, a queda nas vendas alcançou 4,58%. As condições guardam paralelo com o desempenho consolidado do Brasil. Retrações mais acentuadas aconteceram nos anos de 2016-2016 (-17% e 13,5%, respectivamente) e de -12,7% em 2022. O melhor ano foi 2020, com um aumento médio de 9,2%, índice que corresponde a 2,6 pontos percentuais de diferença a menos em relação à média brasileira. Vale lembrar que na recessão de 20152016, o país enfrentou uma das piores crises econômicas de sua história. O PIB caiu 3,5% em 2015 e 3,3% em 2016, as vendas do varejo desabaram e o desemprego saltou de 6,5% Por Guilherme Arruda, jornalista convidado
RkJQdWJsaXNoZXIy MzE5MzYz