45 moveisdevalor.com.br como protagonistas desses ambientes. “Agora, em madeiras vemos os tons naturais aquecidos em evidência, como freijó e jequitibá. Cores como verde, azul e terracota tem seu espaço, porém em projetos mais pontuais. Os metais são usados em cores como dourado, champagne e metalizado”. E, sobre tecidos, Leandro diz que o uso de materiais com textura mais aparente continua em alta, mas o couro e sintéticos também ganham bastante espaço. Já Miron evidencia os bucles e os tweeds e suas variações, além de uma série de outros tecidos lisos e que imitam texturas naturais, como o algodão e o linho. “Mesmo assim, esses tecidos estão com gramaturas mais pesadas ou são mesclados, nunca totalmente lisos”, observa. Exemplo de mesa de jantar com o pé mais cilíndrico e o tampo em pedra natural complexas, quanto as mais simples, como pés cilíndricos e mais arredondados, pés que são mais retos, mas possuem quinas mais arredondadas, porque tem maquinários mais simples que conseguem arredondar tudo”. E se o assunto é sobre cadeiras, o designer Leandro Gava indica os modelos mais leves ganhando mais força, pois facilitam a movimentação. “E em termos estéticos, o que se observa é uma diversidade de materiais nas estruturas, como a madeira e os metais, em cores mais aquecidas e tecidos com bastante textura”, esclarece. Por seu lado, Miron Soares lembra que as cadeiras com formatos mais ergonômicos e que “abraçam” o nosso corpo estão em alta. “As peças diferentes que estamos vendo são aquelas com encosto redondo, assentos também arredondados e com braços acompanhando as curvas, mas elas também exigem uma produção mais sofisticada e novamente saem na frente as empresas que possuem maquinário mais avançado”, analisa. Miron aponta também um estilo muito tradicional no Brasil e que continuará em alta, que são as cadeiras de palhinha. “Elas são bem brasileiras, tem tudo a ver com a nossa cultura e estão fortes no mercado desde o ano passado, é um modelo que agora já está estabilizado”. CORES E TECIDOS DA ATUALIDADE Segundo Miron Soares, não estamos no momento de usar cartelas de cores intensas. “As que mais predominam atualmente, nos dois tipos de salas, são beges e cinzas. Para dar um tom mais vibrante, temos a terracota, o verde floresta e um tom de ocre (um amarelo mais fechado). O marrom, que é a cor do ano da Pantone, no tom Mocha Mousse, também está sendo utilizado, mas sem fugir da proposta mais "achocolatada", sem o tom mais escuro, que aqui já não vende mais. O que temos também são variações de tons de laranja queimado, coral escuro ou mais claro e azul petróleo”, explica. Leandro Gava tem a mesma opinião de Miron sobre o uso de cores neutras como bege e cinza
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