Móveis de Valor - Edição 245

58 moveisdevalor.com.br DE FRENTE COM OS NÚMEROS A produtividade do setor melhora muito menos do que deveria No intervalo de oito anos, compreendendo 2014 e 2022, o setor moveleiro brasileiro obteve mais pontos positivos do que negativos em indicadores que medem a produtividade. Vale ressaltar que as empresas tiveram mais avanços do que recuos levando em conta um ambiente em que o número de unidades fabris no período cresceu 7%, para 21,1 mil estabelecimentos, enquanto o pessoal ocupado encolheu 12,4%, para 266,6 mil trabalhadores. Das cinco medições examinadas, as empresas moveleiras se destacaram em três: Produtividade do Trabalho, que mede o quanto cada empregado contribui para a produção; Produtividade Salarial, que indica o retorno EM OITO ANOS, OS FABRICANTES DE MÓVEIS CONSEGUIRAM RESULTADOS POSITIVOS EM PONTOS COMO RETORNO GERADO POR CADA REAL INVESTIDO EM MÃO DE OBRA, POR EXEMPLO MAS QUANDO SE TRATA DE OBTER MAIOR VALOR AGREGADO NO USO DE MATÉRIAS-PRIMAS E COMPONENTES FORAM BEM MENOS EFICIENTES, SEGUNDO DADOS DIVULGADOS PELO IBGE gerado por cada real investido em mão de obra; e Índice de Custos, proporção dos custos industriais sobre o faturamento. Por outro lado, recuou em Eficiência da Transformação, isto é, o quanto da matéria-prima é transformada em valor agregado, e na Margem de Valor Agregado, que mostra o peso da transformação industrial no faturamento. Aqui, as análises são baseadas em dados divulgados pelo IBGE e calculados em linha com referências da CNI, FGV, BNDES e IBGE. A seguir, os principais indicadores: 1. Produtividade do Trabalho Esse índice subiu de R$ 108,9 mil em 2014 para Por Guilherme Arruda, jornalista convidado

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