Móveis de Valor - Edição 245

60 moveisdevalor.com.br de vendas, isso também explica o aumento da produtividade salarial. 3. Eficiência da transformação O resultado aponta que em 2014 a empresa conseguiu transformar 95,06% do valor dos insumos em produção final. Os restantes 4,94% representam custos que não agregaram valor diretamente à transformação, como desperdícios, ineficiências no processo ou custos indiretos. Revela ainda que a capacidade de gerar valor agregado a partir dos insumos diminuiu ao longo do tempo: a queda de 15,7 pontos percentuais no período pode indicar uma série de mudanças estruturais e conjunturais. Em 2022, uma parcela maior dos custos de produção foi consumida por matérias-primas e componentes, deixando menos valor agregado para cobrir outros custos operacionais e gerar margem de lucro. Entre as razões para essa queda estão o aumento no custo das matériasprimas e a dificuldade para repassar esses custos para o preço final. 4. Margem de valor agregado Esse indicador teve redução de 5 pontos percentuais (-10,8%), o que indica que a capacidade de gerar valor agregado sobre a receita líquida de vendas diminuiu. Uma parcela novos mercados – melhorias na estratégia comercial, diferenciação do produto e ganhos de eficiência operacional. Pode indicar ainda que a empresa conseguiu aumentar as vendas sem precisar contratar proporcionalmente mais funcionários em função da otimização de processos internos, melhoria na gestão da equipe e redução de custos trabalhistas sem impactar a produção. Esse aumento também pode ter sido influenciado pela inflação e ajuste dos salários ao longo do tempo. Se salários cresceram menos do que a receita líquida DE FRENTE COM OS NÚMEROS

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