Móveis de Valor - Edição 246

62 moveisdevalor.com.br Marcenarias se reinventam e reagem com o uso da IA Durante séculos, o ofício de fabricar móveis tem sido uma atividade artesanal para uma parcela apreciável do setor, mas nas últimas duas décadas, a tecnologia entrou nas marcenarias com o jeitão de quem não queria nada. Primeiro, com a digitalização dos processos de produção. Mais recentemente, com a Inteligência Artificial (IA) que chegou chutando a porta e então aconteceu o impensável: o pequeno artesão pode acessar as mesmas ferramentas utilizadas pelas grandes fábricas de móveis planejados. Com isso, as chamadas marcenarias high-techs, passaram a ser protagonista de uma revolução, a ponto de inverter o jogo. Agora são as grandes marcas que correm atrás do chamado “lote zero”, um eufemismo pomposo para designar móveis sob encomenda. Mas, apesar da promessa de exclusividade, falta um detalhe: elas continuam falando com o cliente via lojas exclusivas e franquias, enquanto o pequeno marceneiro, com a IA debaixo do braço, faz contato direto. NAS ÚLTIMAS DÉCADAS, PEQUENOS FABRICANTES ARTESANAIS DE MÓVEIS COMEÇARAM A INVESTIR EM MAQUINÁRIO DA ÁSIA ADQUIRIDOS A PREÇOS COMPETITIVOS EM SEGUIDA, PASSARAM A UTILIZAR FERRAMENTAS DIGITAIS SIMILARES AS USADAS POR MARCAS DE PLANEJADOS, MAS OS FABRICANTES TRADICIONAIS REAGIRAM HOJE O CLIENTE PODE ESCOLHER OS PRODUTOS SOB ENCOMENDA DAS MARCENARIAS OU O CHAMADO LOTE ZERO, DAS GRANDES MARCAS. TUDO GRAÇAS À TECNOLOGIA TECNOLOGIA Por Guilherme Arruda, jornalista convidado

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