Móveis de Valor - Edição 247

100moveisdevalor.com.br O SUCESSOR Por Guilherme Arruda, jornalista convidado "O sucessor não é apenas a continuidade, mas a chave para reinventar o legado e garantir o futuro vibrante da empresa" O arquiteto de uma sucessão bem planejada A pandemia expôs fragilidades e exigiu respostas rápidas das lideranças em nível global. Imagine alguém com 36 anos, recém nomeado de forma consensual para comandar uma empresa, tendo que tomar decisões que impactariam diretamente a vida de muitas pessoas diante de um vírus invisível, mas letal. Para Diego Simões Munhoz, CEO da Caemmun, 2020 foi mais do que um rito de passagem: foi um ano de profunda transformação pessoal e profissional. Pesquisas e análises de consultorias globais, como PwC e KPMG, confirmam que a adversidade em plena Covid-19 favoreceu a ascensão de uma geração com maior fluência digital, com novas perspectivas e aumento no planejamento. Pesquisa Global NextGen 2022, da PwC, revelou que no Brasil, 56% dos potenciais sucessores sentiam-se mais comprometidos com o negócio familiar do que antes da pandemia e 48% afirmaram estar mais envolvidos nas atividades da empresa desde 2020. Com certeza Diego está nestes percentuais. Uma das suas primeiras providências na pandemia foi montar um núcleo de apoio, o VIDA, e estruturar um fundo emergencial para assegurar recursos aos colaboradores e seus familiares. “Promovemos reuniões diárias com nosso time de executivos por mais de 90 dias para atualizar os dados sem deixar de olhar para o negócio, conversando permanentemente com clientes e fornecedores até entender como o novo modo seria”, lembra. Outra medida foi substituir o Balance Scorecard (BSC), metodologia de gestão estratégica que traduz a visão e objetivos de uma organização em indicadores de desempenho, pelos Diego Simões Munhoz

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