12 moveisdevalor.com.br Brasil importa mais do que exporta no 1º semestre Pela primeira vez nos últimos cinco anos, as importações de móveis residenciais no primeiro semestre foram superiores às exportações. No fechamento de janeiro a junho desse ano, as compras externas somaram US$ 452,2 milhões, aumento de 9,5% em relação a idêntico período do ano passado, enquanto os embarques alcançaram US$ 438,1 milhões, alta de 6,1% na mesma base de comparação. O resultado dessa combinação é um déficit de US$ 14,1 milhões – em 2024 foi de apenas US$ 191 mil. Entre 2021-2025, porém, o saldo das trocas comerciais acumula um superávit de US$ 312,4 milhões. O que chama a atenção é o volume trazido da China, US$ 199,7 milhões, 7,2% acima do importado em 2024, recorde histórico para os seis primeiros meses do ano. Comparando a década 2006-2015 com a seguinte, vê-se que a participação média chinesa no período comparada ao total importado saltou de 23,7% para 38,8% - avanço de 15 pontos percentuais. Como curiosidade, entre 2016 e 2025, a China comprou do Brasil US$ 10,5 milhões (é o nosso 48º mercado), e vendeu US$ 1,39 bilhão, uma desigualdade de 132 vezes. O problema não é só a China: é toda a Ásia, que hoje responde por 57,3% de tudo que vem do A COMPRA DE MÓVEIS DO EXTERIOR REGISTROU EXPANSÃO DE 9,5% ENTRE JANEIRO E JUNHO SOBRE IGUAL PERÍODO DE 2024, COM AVANÇO DE 38,8% DA PARTICIPAÇÃO MÉDIA EM PRODUTOS DA CHINA COM RELAÇÃO AO TOTAL ADQUIRIDO PELO BRASIL OS EMBARQUES CRESCERAM 6,1%, INFLUENCIADO PELA RETRAÇÃO DO MERCADO NORTE-AMERICANO, MAS COMPENSADO COM A AMPLIAÇÃO DAS VENDAS EM MERCADOS TRADICIONAIS DA AMÉRICA DO SUL E, AINDA, COM A BOA SURPRESA DO MÉXICO DE FRENTE COM OS NÚMEROS Por Guilherme Arruda, jornalista convidado
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