31 moveisdevalor.com.br APROVAÇÃO QUASE UNÂNIME Rangel Martins, gerente de negócios da Killing é direto: a feira foi excelente. “Superou todas as expectativas com uma visitação intensa e de qualidade. Foi um momento de extrema importância para nós da Killing/Kisafix, para reforçar a conexão com clientes importantes e apresentar a ampliação do nosso portfólio com a aquisição da LRB Química, consolidando a Kisafix como portfólio mais completo para o mercado moveleiro”, comemorou o executivo. A avaliação de Marcelo Cenacchi, da Sayerlack, também é positiva. “Recebemos muitos clientes de várias partes do Brasil e apresentamos centenas de opções de acabamentos. Foi uma ótima oportunidade para fazer negócios e estreitar o relacionamento com nossos clientes”, salientou. Ao analisar o desempenho da Sayerlack no ano, disse estar um pouco acima em relação ao ano passado. Reconheceu uma leve desaceleração nas exportações para os Estados Unidos, devido ao tarifaço, mas acredita que o impacto será temporário. “Imagino que isso deve ser resolvido em 30–45 dias”, projeta. Gustavo Bertolini, diretor criativo da Bertolini, não economizou elogios: “Gostei muito. Me surpreendeu por não ser focada só em produto, mas também em tecnologia e concepção de design. Serviços, Inteligência Artificial, não só na manufatura. E consegui me conectar com outras empresas que não vinham há muito tempo”, declarou. Juliano Carlos, CEO da C-Core, classificou a mostra como muito boa. “Temos vários clientes fabricantes de móveis para área externa”, indicou. “É notável ver novidades interessantes mostradas por fornecedores com os quais trabalhamos e que favorecem a nossa criação”, surpreendeu-se Mauricio Faria, arquiteto e designer, de Novo Hamburgo (RS). “Foi surpreendente, com ferragens, componentes com mais tecnologia do que havia em anos anteriores”, endossa David Bonetto, que trabalha com desenvolvimento de produtos. Grazielle Farenzena, projetista, viu muita confirmação de tendências vistas em Milão. “Em cores, em tecidos e acabamentos”, disse. PRAÇA TRANSBORDA CONHECIMENTO O primeiro contato com as novas tecnologias apareceu na Praça de Inovação, logo na entrada da feira, que reuniu empresas de TI e startups, como Easypro Tech, Energia das Coisas, Meu Resíduo, Trashin, Vib Master, CLL Dados, AKR Sistemas, Neo Point/ Speedy Factory, Cool Tea, IIOT, Evolutur, MGZPROD e a Orya, que possibilitou o acesso imediato a resumos e insights personalizados das palestras com uso de IA. Dois painéis aguçaram o público. Um foi “Como lidar com a escassez da mão de obra na indústria moveleira”. O outro foi do futurista Tiago Mattos que causou euforia ao falar sobre os impactos da IA. Para ele, o futuro é híbrido, com empresas “do futuro” aumentando protagonismo pela adoção tecnológica, e outras presas ao passado caminhando para obsolescência. E recomendou: não invista energia tentando competir com a IA em tarefas que ela fará melhor em poucos anos. “É focar no desenvolvimento das habilidades que a IA não consegue replicar. E a única coisa que ela não faz é
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