Móveis de Valor - Edição 249

54 moveisdevalor.com.br 6. Segurança Cibernética (proteções digitais do seu sistema); 7. Nuvem (utilização de recursos como armazenamento, servidores, softwares e bancos de dados, sem a necessidade de gerenciar a infraestrutura física); 8. Fabricação de aditivos (construção de produtos customizados, de forma descentralizada, reduzindo despesas com estoque); 9. Realidade aumentada (tecnologia que sobrepõe elementos digitais ao mundo real). E NO BRASIL? Um estudo envolvendo 500 empresas brasileiras, realizado pela Acatech junto ao Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) do governo, identificou que poucas delas visualizam o Brasil como um dos protagonistas em manufatura avançada no cenário mundial ou mesmo na América Latina. Por outro lado, quase 80% dos entrevistados entendem que a manufatura avançada constitui uma oportunidade para o desenvolvimento produtivo e da sociedade brasileira. Segundo o CGEE, os custos de transação podem ser reduzidos, havendo um maior controle e confiabilidade sobre os processos de produção, o que acarreta um maior índice de produtividade e competitividade, maior segurança industrial, melhor qualidade do produto e maior envolvimento do cliente na produção. Rene de Oliveira, fundador e CEO da Overseas, traz um olhar otimista para o país, mostrando que, em comparação ao resto do mundo, a indústria colchoeira do Brasil já possui as 2 únicas fábricas de colchão com automação industrial inteligentes com utilização de IoT na América Latina, em operação desde 2024. Hoje, por exemplo, existem menos de 20 fábricas de colchões no mundo com linhas automação inteligente. Porém, tudo vem a um preço e, quando falamos de Brasil, entendemos que a industrialização é um processo lento e que enfrentará dificuldades já nesse começo do processo desenvolvimentista. As principais preocupações estão associadas a O advento da internet, a robotização, o modo de produção escalada e a produção informatizada são determinantes para a indústria 4.0 Rene de Oliveira, fundador e CEO da Overseas Federico Giunta, diretor de System para a América Latina da Biesse 2. Robôs autônomos (já utilizados na indústria, podendo trabalhar ao lado dos humanos de forma segura); 3. Simulação (a tomada de decisão poderá ser auxiliada utilizando informações obtidas em tempo real a partir de simulações digitais); 4. Integração de sistemas horizontal e verticalmente (sistemas estarão mais integrados, até mesmo em redes intercompanhias, o que possibilitará maior automação); 5. Internet das Coisas (IoT: transmissão de dados a partir da nuvem com a integração de dispositivos de monitoramento com a internet); Observatório

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