Móveis de Valor - Edição 249

65 moveisdevalor.com.br na indústria moveleira. É o mesmo braço. A gente faz o entorno, as garras, as esteiras. São máquinas feitas para trabalhar 24/7. E com o celular você consegue visualizar se a máquina está ligada ou não, e qual é a eficiência de cada uma. Ou seja, produtividade”, comenta. “São usados para soldagem, movimentação, carga e descarga de máquinas, paletização e usinagem”, esclarece. Bruno menciona que existem robôs que andam pela fábrica para tarefas intralogísticas, evitando o uso de empilhadeiras na movimentação interna. “Hoje existem indústrias moveleiras que possuem robôs que trabalham na vertical até 40 metros de altura. E nós temos robô no final de linha de produção para empilhar caixas de 40 kg, por exemplo”, enfatiza. O retorno sobre investimento na compra de um robô é de 12 meses, segundo Bruno. CUSTO-BENEFÍCIO Trabalhando com tecnologias de softwares CAD/ CAM e implantação de usinagem com robôs desde 2007, o CEO da Comac, de Carlos Barbosa (RS), André Dagostin, começou a observar com atenção os robôs que faziam usinagem e lixamento no setor metalmecânico e se perguntou: por que não introduzir na indústria de móveis. Na sua terceira participação na FIMMA Brasil, levou dois robôs para demonstrar ao vivo essas funcionalidades. Há um terceiro robô, chamado colaborativo, que possui sensoreamento no braço – ao tocar no braço humano, ele para automaticamente. “Você também pode pegar no braço robótico dele com a sua mão e ensiná-lo a lixar ou pintar, por exemplo. Você faz uma vez e ele, na sequência, fará exatamente o movimento que você acabou de ensinar. O robô reproduzirá com exatidão”, conta André. Ele é taxativo: se a empresa quer produzir mais e funcionar com maior eficiência, precisa ter IA. Os equipamentos são importados e toda parte de automação, software e parte da estrutura da célula robótica é desenvolvida pela Comac. “Somos a empresa que mais vende software de robôs do mundo com programa da marca Ency. Atualmente, a Comac possui aproximadamente 60 robôs instalados em 55 fábricas de móveis. “O feedback que recebemos é que o robô está muito barato pelos benefícios que proporciona”, aponta. Expositores aproveitaram o espaço para mostrar seus equipamentos alinhados com a indústria 4.0 A robotização é uma das principais inovações da manufatura avançada, otimizando a produtividade Outra empresa de Carlos Barbosa, a TEC Brasil, especialista na logística de movimentação e paletização de cargas, conta quatro robôs em uso no Brasil. São equipamentos da marca japonesa Kawasaki e importados da Itália, diz Fabrício Adria, entusiasmado com os contatos realizados na FIMMA Brasil. “Importamos e montamos soluções completas com capacidade de transportar 60 quilos por caixa com eficiência”, assegura.

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