66 moveisdevalor.com.br Proporcionar mais flexibilidade de horário: Permitir horários de trabalho flexíveis para atender às necessidades individuais dos colaboradores. Ajuste de salários para maior competitividade: Revisão das faixas salariais para alinhar- -se às expectativas do mercado e dos talentos. Outro exemplo é a da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), que se posiciona ativamente na busca de soluções para a falta de qualificação de profissionais, organizando e realizando cursos de capacitação e treinamento em temas de interesse e necessidade da indústria, além de estabelecer parcerias com instituições de ensino. Estudo do CNI: Como a indústria lida com a falta de mão de obra qualificada Entre as iniciativas, destaca-se o programa piloto Trilha de Formação Industrial para Produtividade (FIP), realizado em parceria com o SENAI. O programa requalifica profissionais da indústria, com módulos de até 80 horas, focados no aperfeiçoamento profissional e abordando problemas concretos das empresas, atendendo ocupações de maior demanda no setor industrial. Focando nas faixas mais jovens de trabalhadores, instituições e empresas como o SENAI desenvolveram um Programa de Aprendizagem Industrial, voltado para a formação técnica de jovens entre 14 e 24 anos. Torna-se uma oportunidade para que as empresas enxerguem o programa como parte de uma estratégia de integração entre educação e mercado de trabalho. A WegCotação também tem ajudado a capacitar pessoas, inclusive para outras indústrias, e desenvolveu o Smart Factory, programa com apoio do governo federal que leva as tecnologias da Indústria 4.0 a pequenas e médias empresas. José Aquino, presidente do Sima, reforça também que para fazer frente às demandas do mercado, a opção é ter internamente programas de capacitação e de retenção de mão de obra visando equilibrar a demanda, qualificando-a interna e externamente para fazer frente à necessidade da modernização de nossos processos. “Convênios com universidades, programas de estágio etc, certamente podem atrair jovens para o nosso setor, permitindo que possamos retê-los. Ter um ambiente de trabalho adequado aos anseios desses jovens e remuneração atrativa será fundamental”, finaliza. Portanto, a solução do problema depende de ações no curto e no médio prazos. “De imediato, é necessário um esforço de qualificação e de requalificação da força de trabalho. No longo prazo, é preciso intensificar os esforços para melhorar a qualidade da educação básica no Brasil, priorizando a educação profissional”, diz a pesquisa da CNI, feita com 1.946 indústrias de todo o país. Para termos um olhar mais completo sobre o assunto, convidamos a neurocientista e especialista em Gestão de Pessoas, doutora em Administração de Negócios, com mestrado em Educação, Dra. Érica Belon, para uma entrevista. Confira a seguir. Observatório
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