38 moveisdevalor.com.br apresentaram aumento de até 40% nas taxas de conversão em campanhas de produtos infantis em 2023. A presença de influenciadores mirins nas redes sociais também tem ganhado relevância nas decisões de compra dos pais, ampliando o alcance e a influência das marcas. Além da receita, o setor também evolui em termos de sofisticação. Marcas e plataformas têm investido em personalização, experiência do usuário e curadoria especializada para atender aos diferentes perfis de famílias e faixas etárias. Para Rafael Correia, diretor comercial da Móveis Peroba, a venda de móveis infantis, de fato teve alta demanda durante a pandemia, mas após esse período, constatou-se uma leve retração, porém se mantendo em patamares altos. “O consumo foi acelerado naquele período, tanto pelo isolamento, quanto pelos valores injetados na economia, hoje o cliente está mais seletivo, buscando durabilidade. No segmento infantil, a procura seguiu mais estável, puxada por mudanças familiares”, explica. O estudo Mapa do Mercado confirma a constatação de Rafael. Nos últimos cinco anos a participação de móveis infantis sobre o total de gastos na compra de mobiliário subiu de 3,0% para 3,6% Outra opinião do setor industrial que conversa com os dados positivos do mercado de móveis infantis é a de Marcelo Paleta, gerente comercial da Matic Móveis, destacando a resiliência do setor mesmo diante dos desafios econômicos durante e pós pandemia, e as mudança nas preferências dos clientes. “Temos observado o aumento da procura por produtos que aliam segurança, funcionalidade e design. Um dos grandes diferenciais desse segmento é a sensibilidade do consumidor final, pais que buscam o melhor para seus filhos, priorizando qualidade, durabilidade e, sobretudo, segurança”, explica. DESAFIOS DO SETOR A partir de conversas com industriais, designers e varejistas, encontra-se um padrão Rafael Correia, diretor comercial da Peroba Marcelo Paleta, gerente comercial da Matic infantis, que atua com a marca Móveis Peroba, comenta que o principal ponto é entender que não se vende só um móvel, e sim um sonho. “É importante conhecer bem o produto, desde a segurança até o material. E atender com empatia, porque muitas vezes é o primeiro quarto do bebê, um momento muito especial para a família”, explica. Ela também relata desafios que o varejo passa a enfrentar no pós-pandemia, momento em que, segundo ela, o consumidor ficou mais exigente e passou a pesquisar mais antes de comprar. “Além disso, o varejo se depara com custos altos de matéria-prima e transporte, além da concorrência online, que aumentou bastante”, acrescenta. Porém, há desafios que, se bem utilizados, podem trazer importantes benefícios. Um levantamento da Bornlogic aponta que empresas do setor que apostaram em estratégias digitais omnichannel (multicanais) e novas tecnologias de otimização
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