50 moveisdevalor.com.br EUA não possuem uma associação das indústrias de móveis. “Há reclamações de entidades de classe de vários setores dos EUA ao presidente”, explica. A participação brasileira nas importações americanas de móveis é de 0,7%, segundo Cândida. Welber Barral, sócio fundador da BMJ e ex-secretário de Comércio Exterior, está defendendo a Abimóvel, tanto na questão da Seção 301 — mecanismo usado pelos EUA para adotar medidas unilaterais contra o que consideram práticas comerciais desleais — e no acompanhamento da Seção 232, que permite ao presidente americano impor restrições a produtos considerados potenciais ameaças à segurança nacional. A medida 301 é uma investigação específica contra o Brasil, que impôs tarifas de até 50% sobre móveis de madeira. A Abimóvel apresentou defesa para evitar inclusão do setor. Se aprovada, a 301 pode reduzir a competitividade brasileira, mas abre chance de exclusão se o país comprovar práticas comerciais leais. A medida 232 é uma ação global dos EUA voltada a combater práticas consideradas danosas ou de “inundação” de produtos no mercado americano – notadamente, importados da Ásia. O presidente do conselho de administração e sócio sênior do BTG Pactual, André Esteves, disse que o atual momento geopolítico, considerado difícil, pode ser uma oportunidade para o Brasil. Segundo o executivo, o quadro não seria, necessariamente, um ambiente negativo para o país, que pode aproveitar oportunidades se seguir o DNA brasileiro na relação com as demais nações. Caso não haja mudança à vista nos próximos meses, o tarifaço tem poder de fechar o ano com estrago no caixa das empresas moveleiras estimado em US$ 50 milhões. principais segmentos da nossa economia. Estamos no Planalto Norte de Santa Catarina, uma das regiões mais deprimidas economicamente do estado”, destaca. “Nossa região carece de mais investimentos, inclusive outros setores industriais”, complementa. CONSTRUINDO PONTES A diretora executiva da Abimóvel lembra que o Brasil tem uma parceria na área moveleira de mais de 25 anos com os Estados Unidos. “Como temos várias cartas de importadores americanos defendendo o Brasil, diálogo é fundamental nesse momento”, ressalta, esclarecendo que os DE FRENTE COM OS NÚMEROS
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