Móveis de Valor - Edição 250

8 moveisdevalor.com.br FALTA DE COMPROMISSO DOS EMPREGADOS? MANDE ELES PARA SEUS CONCORRENTES Você sabe, maus empregados existem, e não são poucos. São aqueles que não têm objetivos claros, que não demonstram interesse, que não se comprometem com resultados. É o tipo de funcionário que faz apenas o mínimo necessário para garantir o salário no fim do mês – e, muitas vezes, nem isso faz direito. Esses empregados chegam na empresa sem foco, sem ambição de crescer, sem vontade de aprender algo novo. Não se preocupam se a tarefa está bem feita, se o cliente ficou satisfeito, se a empresa alcançou as metas. Para eles, tanto faz. O que importa é cumprir o horário, reclamar do patrão e, no final, se colocar como vítima de um sistema injusto, criado pela direita, é bom acrescentar. É o empregado que olha para o dono do negócio como se fosse um vilão. Pensa: ‘Ele é rico, eu sou pobre. Ele lucra, eu sou explorado’. Só que esse mesmo empregado, se a empresa dá prejuízo, não aparece para dividir a conta. Ninguém quer assumir o risco, ninguém quer perder junto. Mas na hora de exigir, todos querem ter mais direitos, mais benefícios – sem contrapartida, sem compromisso, sem responsabilidade. Por Ari Bruno Lorandi, CEO da Móveis de Valor Existe funcionário que sabota o ambiente de trabalho, espalha desmotivação entre colegas, resiste a qualquer mudança ou inovação. E, sinceramente, esse é o tipo de gente que não deveria apenas ser demitida – deveria, ironicamente, ser encaminhada direto para o concorrente... Agora, é claro, existem também aqueles trabalhadores comprometidos, que vestem a camisa, que entendem que o crescimento da empresa pode significar também o seu crescimento pessoal. Esses são cada vez mais valorizados e disputados. Mas infelizmente convivem, dentro do mesmo espaço, com quem só ocupa lugar e não contribui em nada. O sucesso de qualquer negócio é construído a muitas mãos. Não existe empresa saudável sem colaboração, sem disciplina, sem pessoas que entendam que trabalho não é só troca de horas por dinheiro, mas construção de valor, de resultado. Por isso, do mesmo jeito que cobramos os empresários para investir, inovar e oferecer oportunidades, precisamos também cobrar os empregados para que tenham objetivos, se comprometam com o resultado, façam valer a confiança e o salário que recebem. Porque quem não veste a camisa, quem não ajuda a empurrar o barco para a frente, que procure outro time. De preferência a equipe do concorrente!

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