88 moveisdevalor.com.br Economia circular é o grande desafio da indústria de colchões Nesta edição selecionamos um tema ainda polêmico no universo dos colchões, que é a economia circular. Diferente do modelo de produção linear (extrair, produzir e descartar), quando falamos sobre a economia circular, estamos tratando sobre o resíduo se transformando em recurso e ingressando novamente na cadeia produtiva, algo que não é tão simples de se fazer com colchões, pois eles possuem uma composição diversificada e ainda um grande volume físico. Mas, Débora Irie, especialista em ESG e consultora do Instituto Impulso, lança luz a este tema. QUANDO O ASSUNTO É ECONOMIA CIRCULAR, ESTAMOS FALANDO SOBRE O RESÍDUO SE TRANSFORMAR EM RECURSO E INGRESSAR NOVAMENTE NA CADEIA PRODUTIVA NO CASO DOS COLCHÕES, ESSE ASSUNTO É MAIS COMPLEXO POR CONTA DOS MATERIAIS QUE O COMPÕEM, COMO ESPUMAS, MOLEJOS, TECIDOS E METAIS MAS EXISTEM FORMAS DE REAPROVEITAR OS INSUMOS DE COLCHÕES PÓS-USO, A FIM DE REDUZIR DANOS AO MEIO AMBIENTE, E A CASTOR JÁ ESTÁ FAZENDO Por Natalia Concentino, jornalista “A transição para uma economia de baixo carbono exige que setores tradicionalmente lineares revejam seus modelos de produção e consumo. No caso da indústria de colchões, o maior risco ambiental está diretamente ligado à gestão inadequada dos resíduos gerados ao longo do ciclo de vida do produto”, explica Débora, enfatizando que transformar esse desafio em oportunidade não é apenas um imperativo ambiental, mas também uma vantagem competitiva. A especialista em ESG lembra que os colchões descartados representam um passivo complexo
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