76 moveisdevalor.com.br IMPORTAÇÃO Rondônia muda o eixo das importações de colchões no Brasil Em duas décadas (entre 2000 e 2019), a média de importação de colchões realizada pelo estado de Rondônia não passava de 330 unidades anuais. No entanto, de 2020 a 2025 (até outubro), alcançou 8,4 mil unidades. Na primeira fase, a média em valor era de US$ 19,8 mil anuais e na segunda de US$ 352 mil. Foi assim que, recentemente, o estado se tornou a terceira força em volume e primeiro em valor no ranking nacional, à frente de São Paulo e Santa Catarina – que possuem portos marítimos para receber o que chega do exterior. Com um PIB de R$ 66,7 bilhões (IBGE 2022), 22º entre todas as unidades federativas e sem saída para o mar, a economia de Rondônia deO ESTADO SALTOU DO 14º PARA O 3º LUGAR NO RANKING NACIONAL, IMPULSIONADO POR UMA LEI DE 2005 QUE CONCEDE CRÉDITO PRESUMIDO DE ATÉ 85% NO ICMS PARA PRODUTOS IMPORTADOS UM TOTAL DE 2,6 MILHÕES DE UNIDADES “ENTRARAM” POR RONDÔNIA ENTRE 2005 E 2025 (ATÉ OUTUBRO), COM IMPULSO DE COMPRAS EFETUADAS NA CHINA, E MAIS INTENSIDADE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS Por Guilherme Arruda, jornalista convidado pende das rodovias, sobretudo da BR-364, que conecta o estado ao Centro-Oeste (Mato Grosso) e ao Sudeste. Produtos industrializados como colchões, móveis, televisores, eletrodomésticos e calçados, chegam de grandes centros de distribuição localizados em São Paulo, Paraná, Goiás e Minas Gerais - tudo, por via rodoviária. Ferrovias não existem, o transporte aéreo é usado somente para cargas leves e urgentes, como eletrônicos de alto valor agregado; o hidroviário, apesar de o rio Madeira ser navegável, serve basicamente para escoar grãos e minérios. Assim, toda importação internacional entra pelo porto de Santos (SP), Paranaguá (PR) ou Manaus (AM) – já produtos da Zona Franca são levados
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