Móveis de Valor - Edição 252

78 moveisdevalor.com.br – os três somam mais de 90% do total adquirido fora do país. O restante é dividido por um grupo de 10 estados, mas com volumes anos-luz do trio. A média brasileira de compra entre 2000 e 2019 foi de US$ 356 mil. A partir de 2020 e até 2024 alcançou US$ 2,7 milhões, com mais vigor nos últimos dois anos. E nos dez meses de 2025, os negócios atingiram US$ 4,2 milhões, o dobro de todo o ano de 2022. Em relação ao volume de unidades, entre janeiro e outubro de 2025 foram 158.883 peças trazidas do exterior, alta de 21% sobre as 131.194 do mesmo período de 2024. Os 158 mil colchões importados correspondem a 0,75% da produção interna. Vale citar, que ao longo de mais de duas décadas, a origem das compras externas do país se concentram em seis países: China, França, Dinamarca, Polônia, Itália e EUA – com espaçamentos irregulares de tempo e valores – sendo a China, disparadamente, a favorita. O total adquirido no exterior em dez meses de 2025 é suficiente para abastecer cidades como Montes Claros (MG), São João do Meriti (RJ), Vitória (ES) e Caxias do Sul (RS), que possuem número similar de domicílios. Se somar o acumulado 2000-2025 (até outubro), de 2,6 milhões de colchões, é capaz de atender conjuntamente habitações localizadas em Salvador, Belo Horizonte e Curitiba, sem precisar recorrer ao produto nacional. A reportagem da Móveis de Valor procurou ouvir cinco importadores que operam negócios em Rondônia e a Federação das Indústrias daquele estado com o objetivo de comentar as importações, mas até o fechamento dessa edição, em 13 de novembro, não obteve retorno das ligações e mensagens enviadas por WhatsApp. O espaço permanece aberto. IMPORTAÇÃO

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