MV Norte & Nordeste 23

14 A situação é complicada para todos com tudo o que acontece devido à pandemia. O comércio ficou fechado, as lojas tiveram de se adaptar ao digital, as fábricas pararam e quando retomaram as atividades fizeram em ritmomais lento, faltamatérias-primas, falta produtos no mercado, as entregas são mais difíceis quando se trata do Norte do País e o consumidor está de loja em loja buscando alguma coisa para comprar. O setor moveleiro parece viver um des- compasso nos últimos meses, já que agora, com a demanda de consumo maior, a produção está menor. O Amapá não aparece no quadro da re- portagem sobre a crise econômica (veja na página anterior) como um dos estados da região com maior potencial de consu- mo, mas como o brasileiro de uma for- ma geral passou a ficar mais em casa, a Assim como as lojas nordestinas, as do Norte também sofrem com o desabastecimento de produtos e tentam novamente driblar a crise O problema não é vender e sim comprar CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO DAS INDÚSTRIAS DE MÓVEIS JAMAIS ESTIVERAM TÃO VAZIOS COMO AGORA DIOGOXAVIER,DIRETORDECOMPRASDACENTERKENNEDY procura por móveis aumentou em todo lugar, o movimento ficou intenso na Center Kennedy, na capital Macapá. “O mercado está muito aquecido e com boas vendas após a reabertura das lojas. Perce- bemos que além do recurso injetado na economia pelo governo, o consumidor está mais confiante para fazer compras, sabendo o que precisava ser trocado ou reformado na sua casa”, afirma Diogo Xa- vier, diretor de compras. Some-se a isso um grande período com lojas fechadas e se entenderá como a Cen- ter Kennedy precisou se desdobrar para controlar a crise. “A demanda reprimida ainda é uma realidade, principalmente devido ao abastecimento pelas indústrias, que ainda não conseguiram acompanhar o inesperado e acelerado ritmo do con- sumo. Tivemos as atividades suspensas do final de março até o final de julho, um total de 4 meses”, relata Diogo. Análise / Norte

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