MV Norte & Nordeste 23

15 O diretor de compras revela como a Cen- ter Kennedy agiu para que a situação não piorasse e resultasse em demissões no tempo em que ficaram fechados. “Apesar de ter sido um período cheio de surpre- sas, a Center Kennedy encarou a jorna- da e os desafios. Tivemos que readequar todo nosso planejamento financeiro, A CENTER KENNEDY FICOU FECHADA POR QUATRO MESES POR CONTA DA PANDEMIA revendo despesas que podiam ser sus- pensas ou reduzidas para manter o caixa ajustado a nova realidade, com o objetivo de não precisar reduzir o número de co- laboradores e cumprir com os compro- missos, e conseguimos fazer”, comemora. E a tradicional “fórmula da quarentena” também foi seguida pela varejista ma- capaense: investimento e aceleração na implementação do digital. “Já na primei- ra semana de suspensão – e de portas fe- chadas, implementamos um sistema de atendimento e vendas via WhatsApp e deixamos nossas redes sociais ainda mais ativas para o cliente. Em seguida, sentin- do ainda a grande demanda do público, lançamos o principal projeto do perío- do, nosso e-commerce. O site da loja foi nosso maior aliado na pandemia, porque além de ser um forte e automatizado ca- nal de vendas, serviu como uma vitrine de produtos para o cliente dentro da sua casa”, comenta Diogo Xavier. O que o diretor comercial da Center Ken- nedy também notou que na reabertura da loja os clientes passaram a comprar mais itens para dormitório, o que foi observado por vários outros lojistas, e viu uma boa procura por móveis de cozinha e sala. “Em relação ao tíquete médio, tivemos um leve aumento, tanto paramóveis como para to- dos os outros departamentos, comparado ao início do ano”, acrescenta. Sem que as indústrias consigam abas- tecer o varejo, resta o planejamento e a esperança de que as coisas mudem ainda em 2020. “Infelizmente as fábricas não estão conseguindo atender a demanda do varejo, e não por falta de interesse. O que se compreende é que além do tempo que tiveram as atividades suspensas, vol- taram com restrições de produção e com uma demanda do varejo muito além da capacidade fabril. A maior surpresa fo- ram alguns fabricantes aceitando pedi- dos apenas para 2021. Para acompanhar o ritmo, e tentar compensar a distância geográfica do Amapá, estamos com pro- gramação de compras mensais até o fi- nal do ano, na esperança dos fabricantes conseguirem regularizam a entrega o quanto antes”, pontua Diogo. A situação não é diferente na Domesti- lar, também localizada em Macapá. “As vendas estão aceleradas, mas, infeliz- mente a falta de produtos de todos os segmentos contribui para que a acelera REDE DE LOJAS DOMESTILAR NO AMAPÁ

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