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37 Isso vai humanizando mais o atendi- mento, pois faz com que ele conheça melhor o cliente, podendo até utilizar a sua localização para fazer comentários mais personalizados”. tradas no público-alvo, como gênero, idade, cor da pele, etc. Até o nome tem de ser pensado para que dê uma sensa- ção de identificação”, observa. Ela ainda acrescenta que “às vezes o cliente gosta de saber com quem está falando, mesmo quando se trata de um robô, e construir uma aparência para ele pode aproximar ainda mais as pessoas da marca”. A Inteligência Artificial ainda pode ser explorada de outras formas, como para antever os próximos passos dos clientes. “Ela aparece também naque- le momento em que nos deparamos com ofertas de produtos que queremos comprar e coisas relacionadas a isso. Por exemplo, você compra um sofá e, logo em seguida, começa a receber A PERSONAGEM LU, DO MAGAZINE LUIZA, TRABALHA SUA IMAGEM PARA GERAR PROXIMIDADE COM O CONSUMIDOR ofertas de TV e painéis. Sabe aquela sensação de que estamos sendo obser- vados? Então, é sobre isso que estamos falando”, comenta Karina. O FUTURO É DOS BOTS Em artigo recente, a especialista Karina Coelho também cita alguns dados inte- ressantes sobre o uso dos robôs de aten- dimento. Segundo o que foi publicado, um estudo da consultoria Markets and Markets, indica que o mercado de inter- faces conversacionais deve movimentar US$ 17,4 bilhões globalmente até 2024. A especialista ainda cita mais números expressivos, baseados em informações da Forrester, empresa especializada em customer experience, apontando que 42% dos executivos já têm o relaciona- mento com os clientes como prioridade. Um outro estudo, do Gartner, mostrou que cerca de 28% dos profissionais de marketing acreditam que Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina são as tecnologias que vão orientar o futuro do relacionamento com o cliente. Tudo isso faz com que Karina conclua que “a tecnologia está cada vez mais trabalhando a favor da construção de uma sólida relação entre empresas e clientes. E essa é uma jornada que está apenas começando”. Por Natalia Concentino Já os personagens que são usados por va- rejistas, como o caso do Magazine Luiza que possui a Lu, são considerados perso- na + bots. E, de acordo com a explicação da especialista, a função deles também é fazer com que a empresa tenha um bom relacionamento com o cliente ao fornecer uma imagem visual de quem está o orientando. “Esses personagens são feitos baseados naquilo que a mar- ca acredita que seja o seu cliente ideal, reunindo as características mais encon- O BOT PODE SER PROGRAMADO PARA INTERAGIR DE MODO MAIS FORMAL OU CASUAL

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