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50 garantia estendida também, que oferece revisão todos os anos durante cinco anos. Mesmo assim, tem aqueles que deixam as revisões de lado”, pontua. Müller conta que a equipe da Rotteng ten- ta sempre argumentar a favor das revisões e da segurança. “A gente sempre orienta os compradores a respeito dessas revisões periódicas. Pelo menos, sabemos que os industriais estão adquirindo máquinas commaior proteção, aomigraremde um sistema antigo para ummais atual. É uma pena que isso só aconteça em algumas empresas depois de algum funcionário se ferir”, lamenta. Situação parecida é relatada por Alexan- dre Pastrolin, supervisor de vendas da CrippaMáquinas. “Existemmuitos clien- tes que fazem a manutenção preventiva adequada dos equipamentos conforme a orientação dada por nossos consultores técnicos durante a instalação, porémnão são todos. Nós sempre pedimos que, ao final do turno de trabalho, as máquinas sejam limpas, higienizadas, lubrificadas e que alguns itens sejam verificados para que o equipamento seja colocado em trabalho no dia seguinte”. E ele com- plementa que “o que ocorre muito é que o maquinário somente passa por uma manu- tenção quando sofre alguma avaria ou outro problema que requer a assistência de um técni- co especializado”. Pastrolin conta umpou- co mais sobre o que está sendo feito pela Crippa para que os equipamen- tos sejam ainda mais seguros. “Todas as al- terações realizadas nos equipamentos foram principalmente relacio- nadas à parte se segurança (em uso), foram implementados dispositivos que impedem o usuário (colaboradores das empresas) façam uso inadequado dos equipamentos, o que pode causar aciden- tes e ferimentos”. Ele aproveita para dar um exemplo: “no caso das máquinas de rolos de pintura e de secagem por lâm- padas UV, são implementados sensores que, ao abrir as tampas dos equipamen- tos (tampas superiores, laterais, painéis elétricos e de comandos), eles desligam automaticamente. São colocados dispo- sitivos que não permitam que o usuário consiga colocar a mão ou outros mem- bros do corpo dentro dos equipamentos sem que eles se desliguem”. Assim como Müller mencionou ante- riormente, Alexandre Pastrolin também conta que alguns usuários tentam burlar os dispositivos de segurança, mas que isso está ficandomais difícil de acontecer. “Aqui na Crippa, as mudanças na NR-12 fizeram com que a gente fizesse mais dispositivos de segurança, além dos tra- dicionais, para que a tentativa de burlar alguma norma seja coibida”, explica. Para finalizar, o supervisor faz um resu- mo sobre a finalidade e as adequações às mudanças da NR-12. “As adequações técnicas que podem ser feitas nos equi- pamentos são diversas, dependendo do tipo que está sendo avaliado, sendo assim podemos dizer que o equipamento preci- sa estar protegido e proteger o operador quando está trabalhando ou emuso (fun- cionamento), de maneira que qualquer acesso ou mudança no padrão normal de trabalho seja interrompido para que acidentes não ocorram”. Por Natalia Concentino, jornalista A EQUIPE DA ROTTENG TENTA SEMPRE ARGUMENTAR A FAVOR DAS REVISÕES REGULARES DAS MÁQUINAS ADQUIRIDAS ALEXANDRE PASTROLIN, SUPERVISOR DE VENDAS DA CRIPPA MÁQUINAS A CRIPPA IMPLEMENTOU DISPOSITIVOS QUE IMPEDEM O USUÁRIO DE FAZER O USO INADEQUADO DE SUAS MÁQUINAS
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