MV Norte & Nordeste 29

18 MÓVEIS DE VALOR NORTE E NORDESTE Uma série de ações e medidas come- çaram a ser tomadas pela Prefeitura de Parauapebas (PA) para turbinar opoten- cial econômico do Polo Moveleiro do município, onde 115 micro e pequenas empresas sustentam suas famílias em meio a problemas como a falta de ma- téria-prima legalizada para a produção demóveis, de recursos para ampliar seus negócios e, o que é bem mais preocu- pante, falta de regularização fundiária. Até o final deste ano, sob a liderança da Secretaria de Desenvolvimento (Seden), a prefeitura pretende reverter essa situação. “Nós já começamos as ações para a solução desses problemas. Entre elas, iniciamos o processo de re- gularização fundiária, o georreferencia- mento da área, o desmembramento da área do polo em relação à área total da fazenda, a aquisição demadeira através do processo de parceria e doação com o Prosap, que já está acontecendo”, enumerou o diretor de Desenvolvimen- to da Seden, Max Alves. Essas e outras ações da prefeitura foram anunciadas no dia 14 de ja- neiro, no encontro da Seden com os moveleiros para a entrega da madeira suprimida das áreas por onde passam as obras do Programa de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recupe- ração de Igarapés e Margens do Rio Parauapebas (Prosap). Na primeira entrega, cerca de 500 metros cúbicos de madeira, a grande POLO MOVELEIRO DO PARÁ RECEBE MADEIRAS COMO INCENTIVO Uma série de ações e medidas começaram a ser tomadas pela Prefeitura de Parauapebas para turbinar o potencial econômico do Polo Moveleiro do município comprarem, alémde madeira, insumos e equipamentos para alavancar seus negócios. “O Banco do Povo trabalha com orçamento anual e a linha de crédito (para o Polo) foi incluída no planejamento deste ano do banco”, in- formou o coordenador geral do Banco do Povo, David Lima. Outra boa notícia anunciada pela Seden está na realização de cursos de capacitação para formação de mão de obra qualificada. “Nós já estamos pensando e trabalhando no curso de madeira com resina, que hoje é tendên- cia no Brasil e no mundo, para que os moveleiros possam agregar mais valor aos seus produtos”, disse Max Alves. SEDEN DESMENTE BOATOS Na reunião, os moveleiros não escon- deram uma grande angústia: a notícia de que serão retirados do polo, o que foi imediatamente negado pela Seden. “Isso não procede”, afirmou Mariano Júnior. “O polo é dos moveleiros e vai continuar sendo. Se um dia eles saírem daqui será para ir para uma áreamelhor, mais estruturada e commaior potencial de crescimento”, reforçou Max Alves. (Com informações Prefeitura de Parauapebas) maioria da espécie gameleira. O acor- do de doação foi assinado dia 12 de novembro de 2021 com a Cooperativa da Indústria Moveleira e Serradores de Parauapebas (Coopmasp) e irá perdu- rar até o Prosap concluir a supressão vegetal em sua área de abrangência. Da entrega, participaram o titular da Se- den,Mariano Júnior, ediretores da secre- taria; o vereador Francisco Eloécio (PP), de quem partiu a indicação à prefeitura para a doação da madeira; o presidente da Coopmasp, Sérgio Ferreira; o pastor Clemilton e um grupo de moveleiros. LINHA DE CRÉDITO E CAPACITAÇÃO Aos moveleiros, Mariano Júnior asse- gurou que a prefeitura irá atender a todas as demandas do Polo “o mais rápido, possível”. Ele reconheceu que há problema burocrático para a regu- larização fundiária do local, mas que é grande o empenho da Seden para a titulação da área de 24,2 hectares. “O PoloMoveleiro será regularizado, sim”, assegurou o secretário. Aos moveleiros, foi anunciado que já está em andamento a abertura de uma linha de crédito específica para eles Crédito: Elienal Araújo

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