MV Norte & Nordeste 32
9 gundo a pesquisa do IBGE, ocorreu queda de 8,1% na receita nominal de venda de móveis nestes quatro estados. O que anima um pouco é a relação receita x volume. A pesquisa aponta recuo de 20,3% no volume vendido pelo varejo, o que minimiza o prejuízo, considerando um percentual maior na queda de volume em rela- ção à receita nominal. NÚMEROS PREJUDICAM EXPECTATIVA Os números apontados acima pro- jetam uma estagnação nos recur- sos que as pessoas utilizarão para a compra de móveis em 2023 em todos os estados do Norte e Nor- deste. Na melhor hipótese se con- seguirá fechar o próximo ano com receita nominal com algum índice positivo, mas com certeza o volume ainda permanecerá em terreno ne- gativo. Esperamos que bem menos do que os 20,3% de 2022. Mas, convenhamos que R$ 15,7 bilhões disponíveis para a com- pra de móveis não é pouco, prin- cipalmente considerando que este volume não foi alcançado em 2022. Portanto, com mais eficiên- cia do varejo (e um pouco de sor- te com a economia) o varejo terá quase R$ 1,3 bilhão para buscar além do que foi obtido este ano. A DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO CONSUMO É importante notar que as regiões Norte e Nordeste concentram mais o consumo do que a região Sudes- te, por exemplo. Considerando os dez maiores de cada estado, por- tanto, 160 municípios das duas re- giões, a representatividade chega a 57% do total. Os demais 2.083 respondem por 43% do consumo, embora signifiquem 93% dos muni- cípios das duas regiões.
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