MV Norte & Nordeste 34

11 sala, que representam 70% da produ- ção. O restante vem de móveis com- plementares e para home office. Alexandre destaca que a principal con- quista ao longo de mais de 40 anos de atuação tem sido a superação para se manter ativo no mercado. “Para isso, promovemos a reestruturação e a modernização do parque fabril, com a construção do novo chão de fábri- ca, que é a grande engrenagem de todo o sistema de produção. Também renovamos o layout produtivo com a aquisição de máquinas e equipamen- tos nacionais e importados de ponta, mais de 70% dessas aquisições com recursos próprios. Automatizamos processos, implementamos softwares e a gestão de pessoas e sistemas, que permitiram em conjunto, alavancar a produção de móveis em série e via- bilizar o desenvolvimento de diversos projetos”, destaca Alexandre, lembran- do que, outra grande mudança nessa trajetória deu-se com a chegada da madeira industrializada no mercado moveleiro, quando a empresa passou a fabricar todos os seus produtos ex- clusivamente com painéis de madeira industrializada, certificada e de manejo renovável, firmando o seu compromis- so com a responsabilidade ambiental. “O MDF e o MDP permitiram o desen- volvimento de produtos com diversas formas, designs, acabamentos diferen- ciados, novas cores e texturas, trazen- do muita versatilidade à fabricação de móveis, reconhece. Entre os principais desafios enfrenta- dos nestas quatro décadas, o diretor da Magno Móveis aponta as crises econômicas que dificultaram a vida da indústria. “A década de 80 foi uma época de estagnação do produto in- terno bruto do Brasil, com inflação elevada e endividamento externo, que se agravou nos anos 90 com o confisco da poupança e a limitação de transações em bancos. Tudo isso tirou o poder de compra da popula- ção e afetou a cadeia produtiva como um todo”, recorda, elencando ainda a recessão brasileira e, por fim, a pan- demia. “Foi um momento desafiador e de insegurança econômica, culmi- nando com a retomada da produção na indústria em meio à falta de ma- térias-primas e insumos, pouca oferta de produtos, grandes oscilações de preços e, em contrapartida, o aqueci- mento do mercado. Foi aí que, mais uma vez, a Magno Móveis se sobres- saiu, pois sempre trabalhamos com estoque regulador e enquanto outros fornecedores de móveis deixaram de atender seus clientes por falta de pro- duto, estávamos produzindo e levan- do nossa marca a mais e mais clientes e consumidores”, pontua. Diante de tudo isso, Alexandre admite que adquiriu muito conhecimento. Mas, o mais importante, na sua opinião, é a certeza do dever cumprido em relação ao seu papel so- cial, contribuindo com o de- senvolvimento de Afogados da Ingazeira, de Pernambuco e do Brasil, através da gera- ção de muitos empregos. “Nossos colaboradores são a história da empresa. Al- guns estão na Magno Mó- veis há mais de 30 anos. Na média, nossos profissionais estão conosco há mais de 10 anos”, comemora, acres- centando que também é grato aos clientes, forne- cedores e prestadores de serviços pelas parcerias ao longo do tempo. “Sabemos que as pessoas são os pila- res de sustentação de qual- quer empresa. Por isso, na Magno Móveis tratamos to- dos com respeito, confiança e valorização”, conclui. Alexandre Magno Barros de Brito, diretor da Magno Móveis Móveis para sala fazem parte da linha da Magno Móveis

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