MV Norte & Nordeste 35
15 de móveis, isso porque, ao implementar essa prática, as empresas trazem clientes mais seguros para fazer a compra na loja física, diminuindo o tempo médio de venda. “Isso libera mais tempo para os vendedores atenderem clientes realmente em dúvida ou que precisam de um atendimento mais consultivo”, defende o head. Luiz Claudio Melo, sócio fundador da 360 Varejo explica que a pandemia acelerou o processo de transformação digital das empresas e, especialmente, dos clientes. “Nesse contexto, o conceito de canal mudou completamente. Os consumidores não enxergam mais as empresas como canal, mas sim como marca. Nesse aspecto, a jornada de compras do consumidor precisa ser íntegra e fluída independente do canal de contato com o qual o cliente esteja interagindo. Não adianta ser bom de loja física e ser ruim de digital”, enfatiza Melo. “Também não basta ser bom de digital e o atendimento ao consumidor ser impessoal ou não atender da forma que o cliente deseja”, continua o consultor. “Seja no ambiente online ou no físico é fundamental garantir uma navegação intuitiva e simplificada em sua loja, site e aplicativos, oferecendo um processo de compra fácil e seguro”, esclarece Melo. “Outra dica é disponibilizar múltiplas opções de pagamento e entrega. Além disso, investir em atendimento ao cliente por meio de chatbots ou assistentes virtuais pode agilizar o suporte e a resolução de dúvidas”, comenta o empresário. Ainda segundo ele, nas lojas físicas as tecnologias também desempenham um papel importante. “Nesse ponto, é possível fazer a implementação de quiosques interativos e aplicativos possibilidades de oferecer uma experiência de compra fluída, como o pagamento sem contato (através de totens), a utilização de RFID (identificação por radiofrequência) nos produtos para monitorar o estoque (garantindo que os clientes sempre encontrem o que desejam), geolocalização e mapeamento interno da loja (para guiar os clientes, otimizando e tornando mais eficiente a jornada de compra na loja física), dentre outros. “Apesar da venda de móveis ser bastante consultiva em muitos casos, por conta de material, medidas, integração, entre outros, acredito que determinadas categorias podem entrar mais rapidamente em processos de autoatendimento, pois não dependem de algum vendedor para tirar dúvidas ou explicar as diferenças entre as variações de cada produto”, observa o head da Corebiz. “No entanto, com o avanço da tecnologia e futura integração de inteligência artificial nos pontos de venda essas barreiras tendem a ser cada vez menores”, continua Gomes. Ainda de acordo com o head, é preciso pensar que o foco do autosserviço é otimizar o tempo e os processos de compra, por isso implementar processos de autoatendimento, checkout móvel e pagamento sem contato podem ser boas soluções para as varejistas. “Além disso, é importante ter processos claros e treinamento constante dos funcionários nos pontos de venda (permitindo mais autonomia e agilidade na resolução de conflitos) e utilizar análises em tempo real para abrir e fechar pontos de check out sob demanda de tráfego”, pontua o especialista em varejo. Outra dica de Gomes é integrar o online na jornada de compra Felipe Gomes, Head de CRO da Corebiz Especialistas afirmam que os clientes têm buscado cada vez mais por autonomia na hora da compra A otimização do tempo de venda é essencial para uma loja se tornar mais competitiva
Made with FlippingBook
RkJQdWJsaXNoZXIy MzE5MzYz