MV Norte & Nordeste 35

33 geral, 30% dos expositores que par- ticiparam dessa Fimma escolheram a feira para fazer sua estreia”, infor- ma o dirigente. Em relação a venda de máquinas, Longhi lembra que é um processo longo, mas que é um sinalizador em relação ao futuro da economia. INTERESSE EXTERNO Além de compradores internacionais vindos a convite da feira, a Movelsul contou com o Projeto Comprador do Brazilian Furniture, projeto da Abimóvel em parceria com a ApexBrasil que reuniu 19 importadores para negociarem diretamente com mais de 60 empresas. Já as rodadas de negócios do Sebrae/RS promoveram 100 reuniões entre 10 lojistas nacionais convidados e 16 micro e pequenas empresas que estavam em busca de novas parcerias. Na Fimma, as Rodadas de Negó- cios Internacionais foram realiza- das no âmbito da Orchestra Brasil, projeto do Sindmóveis com apoio da ApexBrasil que promove a in- ternacionalização dos fornecedores da cadeia moveleira brasileira. De- zenove importadores de oito paí- ses negociaram com 53 empresas brasileiras, totalizando cerca de 500 encontros. “O maquinário brasilei- ro, como linha de pintura, embala- gem e usinagem compete de igual pata igual com o mundo”, enalte- ce a coordenadora do Sindmóveis, Ana Cristina Schneider. empregando basicamente MDP (70%) e MDF (30%). Com 25 anos de mercado, ela é conhecida no Norte e Nordeste por oferecer pro- dutos de qualidade e bons preços. De acordo com Álvaro, o centro de furação chega ao Brasil dentro de 60 dias, deve levar 30 dias para ser instalado e mais 90 dias para realização de testes. “Ele será usa- do para os protótipos das linhas 2024”, adianta. “É a segunda vez na Fimma e sem- pre tem muita novidade. A gente sempre fica encantando com tudo. É longe, mas a gente prestigia. É uma satisfação tremenda participar. Consigo comprar maquinários no- vos, ter contato físico com o fabri- cante. E é a partir daqui que eu con- sigo projetar e fazer transformação na nossa fábrica”, disse Vilson Gló- ria, da Vithall Móveis, de Tocan- tins, acrescentando que em 2019, ao participar pela primeira vez, fez uma transformação na fábrica. De acordo com sondagem feita com fabricantes de móveis, a Movelsul aconteceu num momento certo, oportunizando aos industriais que tivessem tempo maior para fina- lizar seus projetos. Daí, o grande número de novidades, situada aci- ma da média de anos anteriores. “Prova que a data foi uma escolha acertada”, ressalta Gisele Dalla Cos- ta, presidente do Sindmóveis e da Movelsul. Segundo ela, a feira não foi somente para atender a necessi- dade desse momento. “O lojista fez negócios olhando para 2024. É uma aposta no futuro”, complementa. “Vários expositores de renome re- tornaram para a feira nesse ano”, ressalta o empresário Euclides Longhi, presidente da Movergs e da Fimma Brasil, reconhecendo, ao mesmo tempo, a ausência de algu- mas tradicionais âncoras. “De modo Luciano Pinheiro, da N. Claudino e Cia, também prestigiou a Movelsul em busca de novidades Alexandre Magno e a esposa Carmem, diretores da Magno Móveis visitaram a Fimma e Movelsul para se atualizar com as tendências

RkJQdWJsaXNoZXIy MzE5MzYz