MV Norte & Nordeste 35
44 MÓVEIS DE VALOR NORTE E NORDESTE NORTE E NORDESTE FECHAM 1º SEMESTRE COM QUEDA NOS NEGÓCIOS INTERNACIONAIS Pelo terceiro ano consecutivo o comportamento das exportações conjuntas das regiões Norte e Nordeste apresentou declínio em relação ao ano anterior quando analisado os primeiros seis meses do ano O primeiro semestre de 2023 fechou com volume total de US$ 6,1 milhões, um recuo de 10,8% sobre igual semestre do ano passado e de -14,6% em relação a 2021. Pelo lado das importações, os negócios alcançaram US$ 26,5 milhões, gerando um déficit de US$ 20,4 milhões entre janeiro e junho de 2023 comparado com o mesmo intervalo de 2022. Gerar déficits parece ser a tônica nas duas regiões, a julgar o desem- penho das importações e uma apa- tia nas exportações para o primeiro semestre em uma década encerrada nesse ano. Em duas ocasiões (2015 e 2018) o saldo negativo ultrapassou a barreira dos US$ 30 milhões. O fato curioso é que, ao contrário do resto do país que supre as suas necessi- dades essencialmente no mercado asiático, Norte e Nordeste dão pre- ferência para a Itália, com peso de Por Guilherme Arruda, jornalista convidado 34% das compras externas, seguido da China e Polônia. Os esforços para colocar produtos no exterior parece óbvio para o empre- sariado do Norte e do Nordeste. Po- tencial existe, o que ocorre é que há muitas oscilações entre um período e outro, causando descontinuidade de remessas, fato que acaba gerando estagnação na participação das duas regiões no contexto nacional. Ao analisar o desempenho do pe- ríodo janeiro-junho em uma década, percebe-se que a média anual de contribuição foi de 1,5%, com pico de 2,0% (2018) e queda de 1,3% (2016). EXPORTAÇÕES Belém, Recife e Simões Filho (dis- tante 20 km de Salvador) são as três principais locomotivas das re- giões, respondendo por 65% de to- dos os embarques registrados no primeiro semestre desse ano – dois
Made with FlippingBook
RkJQdWJsaXNoZXIy MzE5MzYz