MV Norte & Nordeste 37
49 Cases distintos, mas com importân- cia semelhante, foram apresenta- dos. Estratégias que buscam, cada uma da sua maneira, transformar a loja em um local de experiência. “Não somos só mais uma marca de chocolates. Somos uma marca de impacto social. Começamos toda a nossa história para impactar a região do sul da Bahia, no proje- to social do cacau da região, para fomentar a economia, aumentar emprego e melhorar a renda lo- cal. E isso virou um business mui- to moderno, de gestão, impacto social e sustentabilidade. O nos- so desafio sempre foi entender como contar toda essa história por trás do nosso chocolate”, revelou Samira Gontijo Bolson, head Bra- sil da Dengo Chocolates. “Nós temos uma história bonita e de impacto social por trás. Eu não posso deixar de mostrar isso no meu ponto de venda. Então fomos desenhar essa experiência nas lojas. Como uma viagem sensorial sutil e com a tecnologia agindo como mágica. Hoje, por exemplo, a Inte- ligência Artificial agindo na experi- ência para nós é o vendedor ‘adi- vinhar’ que eu gosto de chocolate com banana e já vir com o prato, sem eu pedir, com 100 gramas des- te item para a minha degustação. É isso que eu quero usar da tecnolo- gia no meu negócio e na minha ex- periência”, completou Samira. E se o foco estiver na experiência de loja, a tecnologia realmente pode se adaptar. “Temos equipa- mentos que foram conceitualmente projetados para fazer uma jornada de compra e venda, mas que estão sendo usados para jornadas dife- rentes. Algumas igrejas, por exem- plo, têm usado os totens da TecToy para fazer a coleta de dízimo, mas também para reconhecimento fa- cial dos pais que deixam seus fi- lhos nas áreas kids. São diferentes tipos de experiências que estamos buscando trazer com novas tecno- logias, principalmente nos totens, para aprimorar a experiência do cliente e ajudar o varejo na decisão de compra”, revelou Juliete Correia, diretora comercial da TecToy. NO PONTO CERTO Quando falamos em encantamen- to, experiência, engajamento, fa- lamos em estratégias que mexem com o emocional das pessoas. É tocando no ponto certo que a marca vai conseguir deixar aque- le determinado momento cravado na memória do consumidor, acar- retando satisfação, fidelidade, co- nhecimento e muito mais. “Nós tentamos replicar em nossas lojas um pouco da experiência que a NBA proporciona aos fãs nos EUA. Menos de 1% dos brasileiros terão a possibilidade de ver um jogo da NBA ao vivo. O conceito por trás da experiência que temos nas lojas de- riva disso. Proporcionar uma imer- são no nosso universo, conhecendo os seus ídolos, times e assim por diante”, revelou Roger Ahlgrimm, diretor de varejo e licenciamen- to da NBA, que conta atualmen- te com 30 lojas no Brasil. Para o executivo, o sucesso dos pon- tos físicos das marcas está obrigato- riamente ligado a uma boa experiên- cia gerada ao consumidor. “O que eu posso garantir, pelo menos olhando para o nosso histórico, é que a ex- periência gera conversão. Uma coisa está atrelada a outra e eu realmente acredito que esse é o futuro, pen- sando nas gerações mais novas e em como criar engajamento com eles”, finalizou Roger Ahlgrimm. Fonte: Mercado&Consumo Cecília Rapassi, sócia-diretora da Gouvêa Fashion Business Roger Ahlgrimm, diretor de varejo e licencia- mento da NBA
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