MV Norte & Nordeste 39

38 MÓVEIS DE VALOR NORTE E NORDESTE PAÍSES SUL-AMERICANOS AFETAM EXPORTAÇÕES DAS REGIÕES NORTE E NORDESTE ESTE ANO O bloco sul-americano respondeu por 68% das perdas totais, tendo como origem mercados tradicionais, como Bolívia, Paraguai e Uruguai perdas foram lideradas por Pará (-52,4%) e Rondônia (-40%). Vale ressaltar Recife e Salvador, dois polos expoentes da região Nordeste, que apre- sentaram crescimento de 18,1% e 19,6%, nessa ordem em sete meses de 2024. A terceira força, Simões Filho (BA), porém, registrou recuo de 57% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, de US$ 1,1 milhão para apenas US$ 474 mil, devido a retração do seu principal merca- do, Uruguai (-74,4%), seguido de Equador (-88%), Paraguai (-72%) e Bolívia (-79%). O melhor desempenho para Simões Filho foi para a Colômbia, que cresceu 113,6%. O comportamento das exportações re- gistradas até julho demonstra que difi- cilmente Norte e Nordes- te vão conseguir atingir a marca de US$ 11,2 milhões obtidos ao longo de todo o ano de 2023, tampouco os US$ 14,4 milhões regis- trados em 2022, a não ser que haja um esforço muito grande ou o surgimento de um fato favorável nos próxi- mos cinco meses. A retração de 41% de embarques para países da América do Sul con- tribuiu fortemente para as exporta- ções de móveis das regiões Norte e Nordeste recuarem quase 23% no período entre janeiro e julho desse ano no comparativo com igual pe- ríodo de 2023 – US$ 7 milhões ante US$ 5,4 milhões. O bloco sul-ameri- cano respondeu por 68% das perdas totais, tendo como origem mercados tradicionais, como Bolívia (-36%), Paraguai (-30%) e Uruguai (-67%). Do total exportado no acumulado pe- las duas regiões no ano, 77,3% tiveram origem na região Nordeste, sendo que entre os cinco principais polos expor- tadores da região, quatro encolheram as suas vendas – Bahia (-14,6%), Ceará (-55,8%), Paraíba (-54,7%) e Alagoas (-83%) – e apenas um, Pernambuco, registrou alta de 20,7%. No Norte, as