MV Norte & Nordeste 40

27 evento do setor moveleiro, trazendo palestrantes que navegam em vários temas e atraindo profissionais de toda a cadeia moveleira”, destaca. Munhoz também se mostrou satisfei- to com a adesão do público. “Mesmo com a brevidade na organização do Congresso, a qualidade foi excelente e conseguimos atrair um bom público que pôde acompanhar novos insights, se informar sobre novas tecnologias, além dessa interação entre todos os atores da cadeia moveleira”. Vitor Guidini, presidente do Sindimol (Sindicato das Indústrias da Madeira e do Mobiliário de Linhares e Região), também falou sobre a importância do evento. “Acho que toda oportunida- de de estarmos em conjunto conver- sando sobre as demandas, as dores e tudo que engloba o nosso setor tem uma importância de maneira prioritá- ria, digamos assim. O associativismo tem de estar impregnado nas entida- des, buscando o crescimento do setor de forma geral, é por isso que a gente veio participar”. Do Sindmóveis Pernambuco veio o presidente Guilherme Brito, que destacou a troca de informações em eventos como esse. “Para a gen- te é uma satisfação participar de um congresso tão bem estruturado, de regiões bem desenvolvidas industrial- mente, que é o que a gente vem bus- cando para o Nordeste, o desenvolvi- mento e a elevação de nossa região, principalmente, Pernambuco. O Nor- deste vem conquistando um prota- gonismo na indústria nacional e esse tipo de evento faz com que a gente crie uma interação, aprenda e troque conhecimentos”, observa. Guilherme afirma que o Congresso Nacional faz com que as empresas saiam das suas bolhas. “Não podemos olhar só da porteira para dentro, te- mos de olhar o que está acontecendo do lado de fora, ver o que os nossos colegas estão fazendo para evoluir- mos também. E para o ano que vem temos uma novidade, a realização do Congresso Moveleiro do Nordeste (Conemov) em Pernambuco. Depois de seis edições realizadas pelos nos- sos irmãos paraibanos, vamos levar o evento ao nosso estado para con- tinuarmos promovendo a troca de in- formações”, afirma. Inclusive, um dos responsáveis pela organização do Conemov, Jama- ci Damasceno, da AMAP (Associa- ção dos Fabricantes de Móveis e Artefatos de Madeira da Paraíba), também esteve em Curitiba para o congresso. “Para o pessoal do Nor- deste, principalmente da Paraíba, esse congresso é uma grande inspi- ração. Aliás, foi a partir dele que re- solvemos criar o nosso evento, pois acompanhamos algumas edições e ficamos muito interessados em fazer um evento semelhante”, conta. “O conteúdo apresentado aqui foi bem dividido entre humano e téc- nico, trazendo boas reflexões de negócios e plantando uma semen- te muito boa na caravana que veio do Nordeste, com representantes pernambucanos e baianos. Aqui pu- demos ver importantes discussões sobre design, negócios e outras te- máticas que fazem a gente querer subir o sarrafo nas nossas empre- sas”, acrescenta Jamaci Damasceno. Por falar em conteúdo, a 11ª edição do Congresso Nacional Moveleiro contou com mais de uma dezena de palestras nos dois dias. Com o mote “O olhar da movelaria brasileira na reconstrução de regiões afetadas por catástrofes", o evento contou com um painel com dois empresários gaúchos, que dividiram suas experiências nos resgastes realizados no Rio Grande do Sul durante o período em que as enchentes afetaram o Estado. Euclides Longhi, presidente da Movergs, falou Guilherme Brito, presidente do Sindmóveis PE, e Vitor Guidini, presidente do Sindimol Jamaci Damasceno, assessor especial de assuntos estratégicos e relações institucionais da AMAP Irineu Munhoz, presidente da Abimóvel

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