MV Norte & Nordeste

12 MÓVEIS DE VALOR NORTE E NORDESTE um aumento médio de 9,2%, índice que corresponde a 2,6 pontos percentuais de diferença a menos em relação à média brasileira. Vale lembrar que na recessão de 20152016, o país enfrentou uma das piores crises econômicas de sua história. O PIB caiu 3,5% em 2015 e 3,3% em 2016, as vendas do varejo desabaram e o desemprego saltou de 6,5% em 2014 para 12% dois anos depois. Houve leve recuperação dos indicadores econômicos entre 2017 e 2019, mas logo depois veio a pandemia e o cenário mudou com impulso do e-commerce e retração do varejo, combinada com inflação alta e desemprego acima de 14%. Na pós-pandemia, o PIB recuperou a queda de 2020, mas inflação e taxa de juro voltaram a subir. Ainda no grupo de 12 estados, a primeira metade de década mostrou 36 registros negativos de vendas. O maior deles foi no Espírito Santo, VENDA DE MÓVEIS NO VAREJO EM UMA DÉCADA É NEGATIVA O índice médio consolidado ficou em -2,42%, tendo como picos negativos a recessão econômica de 2015-2016 e o ano de 2022 Entre perdas e ganhos, o saldo do comportamento das vendas de móveis no varejo em uma década registrou, na média, recuo de 2,42%, conforme a Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE. Os maiores impactos foram registrados nos anos de 2015Por Guilherme Arruda, jornalista convidado 2016 (-16,5% e -12,1% nessa ordem) em consequência da recessão ocorrida no governo Dilma, e em 2022 (-11,1%) ainda por conta da ressaca pós-pandemia. O melhor ano foi 2020, alta de 11,9%, no auge da Covid-19, evento que isolou as pessoas em casa, motivando-as a investir em ambientes mais agradáveis. Levando em conta um grupo de 12 estados, entre os quais São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais e Paraná, porém, a queda nas vendas alcançou 4,58%. As condições guardam paralelo com o desempenho consolidado do Brasil. Retrações mais acentuadas aconteceram nos anos de 20162016 (-17% e 13,5%, respectivamente) e de -12,7% em 2022. O melhor ano foi 2020, com

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