27 Sul da Bahia, membros de sindicatos e cooperativas e fornecedores, o que foi muito importante para conquistarmos o nosso objetivo de implantar esse polo moveleiro, mostrando aos marceneiros a importância do associativismo e do cooperativismo para o setor”, conta. Antonio Oliveira, da AMSB, se mostrou bastante satisfeito com a realização do fórum e a presença dos marceneiros da região. “Nós aqui da associação fornecemos aos marceneiros interessados conhecimento, hoje o maior problema aqui da região é a questão da precificação do produto, o que tem sido o principal motivo de estarmos tentando nos organizar a cada dia para que possamos mudar essa realidade. Não é que queremos colocar um preço desleal, mas a gente precisa estar dentro do mercado, até porque, somos empresários do setor da movelaria”, explica. Antonio ainda ressaltou que o Fórum abordou temas essenciais, dentre eles o uso de EPIs por parte dos profissionais e a questão tributária. “É preciso que esses marceneiros tenham mais conhecimento sobre os impostos, as novas leis e a contratação de funcionários. Na nossa categoria temos muitos profissionais que atuam como MEI (microempreendedor individual) e eu acho que trouxemos temas cruciais para que essas pessoas entendam bem a questão tributária e comecem a se organizar para a abertura de empresas em outras categorias”, pontua. Ele ainda diz que é um privilégio poder contar com o apoio de entidades como SESI/SENAI, Amurc e das prefeituras de Itabuna, Ilhéus e Guararema. Rita Maria de Souza, secretária executiva da Amurc, também exaltou a possibilidade da criação de um polo moveleiro local. “A nossa associação, que conta com 41 municípios, considera esse movimento como extremamente importante para o fortalecimento da pauta municipalista, considerando que em todos os municípios, indistintamente, há um profissional dessa área, que atua, que elabora, que constrói, que leva sua arte à população. Então, nós entenO evento reuniu cerca de 70 marceneiros que ouviram palestras sobre saúde e segurança no trabalho, além de tributação de associativismo Maior mercado de consumo de móveis das regiões Norte e Nordeste, a Bahia fechou 2024 com alta de 8,4% em Receita e 10,1% em volume de venda de móveis. Números melhores do que os índices nacionais, de 7,2% e 5,8%, respectivamente. Além dos bons resultados do ano passado, alterações na base da população e aumento da renda das pessoas fez elevar O potencial de consumo da Bahia justificaria um polo moveleiro? a expectativa de consumo de móveis em 2025 na ordem de 18,2% em relação a 2024. Um percentual expressivo, mas quando se avalia resultados de anos anteriores, este índice faria o consumo voltar aos níveis pré-pandemia apenas. O valor disponível pela população para a compra de móveis neste ano atinge mais de 5,9 bilhões de reais. demos que esse polo moveleiro que pode ser articulado a partir da associação dos marceneiros será algo grandioso para o fortalecimento dos municípios associados da Amurc e, sobretudo, para o fortalecimento dos municípios da região metropolitana, por isso apoiamos e incentivamos essa iniciativa”, avalia.
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