42 MÓVEIS DE VALOR NORTE E NORDESTE empresas se previnam dos golpes. “Mais do que buscar ferramentas de proteção, as pessoas precisam estar cientes de que a informação é a melhor arma contra esse tipo de crime, vejo que ainda falta mais conhecimento nas empresas sobre maneiras simples de se proteger ou de proteger seus funcionários, porque qualquer um está sujeito a clicar em um link suspeito, usar senhas fracas ou passar mais informações do que devia. Recomendo sempre que se façam treinamentos e passem orientações sobre os cuidados que devemos ter para que dados não sejam vazados”, explica. “Existe uma ampla gama de oportunidades quando falamos sobre ciberataques, isso acontece independentemente de localização, tamanho de empresa ou ramo de atuação. Investir em treinamentos e políticas de segurança é fundamental e apenas 30% das empresas têm essa consciência”, chama a atenção o perito. Ele dá mais uma dica para os empresários. “Datas comemorativas quadriplicam o número de golpes, mas também existem eventos que acontecem randomicamente, então seria interessante que o Estado acompanhasse mais de perto para criar campanhas de conscientização massivas para a população e gerar estatísticas. Seria importante ter dados sobre os crimes sazonais e os que estão na ‘moda’ para manter os funcionários sempre informados”. O perito em crimes digitais lembra que o prejuízo costuma ser financeiro e mental, já que esse tipo de crime gera um impacto psicológico enorme e o tempo de recuperação do trauma é muito grande. “Costumo dizer que o primeiro prejuízo é financeiro, mas o segundo é a confiança, Criminosos costumam sair impunes, por isso os ciberataques são cada vez mais frequentes É fundamental orientar os profissionais sobre a proteção de dados acaba “impulsionando” ainda mais os criminosos. “Na verdade, na internet é até mais fácil de apanhar os criminosos, mas a quantidade de ataques e golpes é muito maior. É preciso ter mais conhecimento de mecanismos e metodologias de crime para evitar que eles aconteçam, mas ainda faltam ferramentas e profissionais especializados no Brasil, por isso a perspectiva em relação ao número de crimes digitais não é boa para os próximos 10 ou 15 anos”, reflete. Por falar em informação, Wanderson Castilho diz que ela é fundamental para que as pessoas e
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