MV Norte & Nordeste

14 MÓVEIS DE VALOR NORTE E NORDESTE RONDÔNIA ALTERA O EIXO DAS IMPORTAÇÕES DE COLCHÕES NO BRASIL conecta o estado ao Centro-Oeste (Mato Grosso) e ao Sudeste. Produtos industrializados como colchões, móveis, televisores, eletrodomésticos e calçados, chegam de grandes centros de distribuição localizados em São Paulo, Paraná, Goiás e Minas Gerais - tudo, por via rodoviária. Ferrovias não existem, o transporte aéreo é usado somente para cargas leves e urgentes, como eletrônicos de alto valor agregado; o hidroviário, apesar de o rio Madeira ser navegável, serve basicamente para escoar grãos e minérios. Assim, toda importação internacional entra pelo porto de Santos (SP), Paranaguá (PR) ou Manaus (AM) – já produtos da Zona Franca são levados a Porto Velho por balsa ou caminhão, e daí distribuídos por rodovia. O Estado saltou do 14º para o 3º lugar no ranking nacional, impulsionado por uma lei de 2005 que concede crédito presumido de até 85% no ICMS para produtos importados Em duas décadas (entre 2000 e 2019), a média de importação de colchões realizadas pelo estado de Rondônia não passava de 330 unidades anuais. No entanto, de 2020 a 2025 (até outubro), alcançou 8,4 mil unidades. Na primeira fase, a média em valor era de US$ 19,8 mil anuais e na segunda de US$ 352 mil. Foi assim que recentemente o estado se tornou a terceira força em volume e primeiro em valor no ranking nacional, à frente de São Paulo e Santa Catarina – que possuem portos marítimos para receber o que chega do exterior. Com um PIB de R$ 66,7 bilhões (IBGE 2022), 22º entre todas as unidades federativas e sem saída para o mar, a economia de Rondônia depende das rodovias, sobretudo da BR-364, que Por Guilherme Arruda, jornalista convidado

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