MV Norte & Nordeste

6 MÓVEIS DE VALOR NORTE E NORDESTE ARI BRUNO LORANDI CÁ ENTRE NÓS A saída repentina de funcionários ganhou um novo nome: “demissão por vingança”. A tendência de deixar o emprego sem aviso prévio, como forma de resposta a ambientes considerados tóxicos, surge após fenômenos marcados por desengajamento silencioso ou saídas barulhentas. Agora, o rompimento acontece de forma abrupta, e sem qualquer comunicação. E não se trata apenas de jovens recém-contratados, mas de profissionais de diferentes perfis, frustrados com a cultura das empresas. É preciso avaliar melhor a política de recursos humanos nas empresas, ou não? Outra preocupação que cresce, inclusive em relação a móveis: o estigma associado às compras de segunda mão parece ter desaparecido para os consumidores. Uma pesquisa recente mostrou que 84% afirmaram que comprariam um item em uma plataforma de revenda em vez de um novo se encontrassem o mesmo produto por um preço menor. Quando se trata da geração Z, esse número sobe para quase 95%. É um fenômeno que está acontecendo em todo o mundo, incluindo o Brasil. Resumindo, as indústrias moveleiras do Norte e Nordeste devem se preparar para um ano de ajustes e oportunidades. A demanda interna tende a avançar de forma moderada, impulsionada por dinheiro do governo em ano de eleições, consequentemente maior consumo das classes emergentes. Ao mesmo tempo, custos logísticos e pressão competitiva seguirão elevados, exigindo ganhos de eficiência e diversificação de canais. O destaque é a abertura de nichos em móveis seriados, estofados e projetos sob medida, além do fortalecimento de parcerias com o varejo online. O cenário não é explosivo, mas promete espaço para empresas ágeis, produtivas e mais próximas do consumidor. Então, nos vemos novamente em 2026 e que ele seja tão bom quanto possível. A participação dos serviços no PIB do Brasil subiu de 61% em 2000 para mais de 71% em 2024, segundo FMI e Banco Mundial. Considerando a paridade de poder de compra, os serviços já respondem por cerca de 69% da economia global. Esse avanço reflete a transição de modelos baseados em bens materiais para ecossistemas guiados por conhecimento, tecnologia e experiência. No varejo, essa “desmaterialização” não elimina o produto, mas o integra a serviços contínuos que fortalecem diferenciação, fidelização e novas fontes de receita, sob risco de o varejo perder relevância se não acompanhar essa transformação. Em sua empresa quais os serviços o diferenciam da concorrência? A principal previsão da WGSN, Consumidor do Futuro 2027: emoções, revela impulsionamentos que ditarão o comportamento do consumidor em 2027. Aqui vai uma amostra de três dessas emoções, essenciais para compreender e se conectar com seus futuros clientes: conheça essas emoções e adote-as como o fio condutor de seus argumentos, para criar estratégias de negócios e linhas de produtos. São elas: Alegria estratégica — ferramenta para enfrentar a negatividade e reconstruir o mundo como um espaço mais inspirador, inclusivo e acolhedor. Desvontade — o desejo de “se livrar de responsabilidades” definirá 2027, com as pessoas cada vez mais exaustas diante da multicrise: otimismo cético — com a crescente preocupação sobre o papel da tecnologia e da IA, as pessoas equilibrarão o otimismo com a desconfiança. E pense que 2027 está logo à frente... PREPARE SUA EMPRESA PARA 2027 50% DOS TRABALHADORES ABANDONA EMPREGO SEM AVISO POR VINGANÇA RECOMÉRCIO X VAREJO TRADICIONAL O QUE EMPRESAS MOVELEIRAS DEVEM ESPERAR EM 2026 DESMATERIALIZAÇÃO REDEFINE O VAREJO E AMPLIA PESO DOS SERVIÇOS

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