Móveis de Valor - Edição 205

27 moveisdevalor.com.br taram protocolos de segurança e não sus- penderam suas atividades. Já em relação às 392 lojas que devolveram os questionários preenchidos, 61,5% disseram que perma- neceram de portas fechadas por até ummês e 33,3% afirmaram que suspenderam suas atividades por períodos entre um e quatro meses. Apenas 5,1% dos lojistas entrevis- tados não chegaram a fechar suas lojas por nenhum período no último ano. E dos 98 fornecedores consultados, 67% informaram que cessaram a produção por pelo menos 30 dias e 29% afirmaram que paralisaram em diferentes momentos, sem apontar com exatidão o tempo total de fechamento. Mas, afinal, quais foram as consequências desses fechamentos? Com a produção temporariamente suspensa e as portas das lojas fechadas, os empresários do setor moveleiro precisaram, em um primeiro momento, buscar maneiras de contornar essa situação para não precisar fechar definitivamente seus empreendimentos. Alvino Lara, gerente nacional de vendas da Proadec Brasil, conta que a pandemia fez com que a gerência da empresa preci- sasse tomar decisões rápidas e aprendesse a permanecer sempre atenta a mudanças. “Olho no pricing o tempo todo. Os custos estão se movendo diariamente. Estoque de MP, preço de compra e preço de venda tem que estar sendo controlados toda hora”. Mas o maior problema enfrentado pelos fornecedores foi acessar as matérias-pri- mas. Madeira, aço, resinas, insumos para produção de tintas, vernizes, embalagens, quase tudo se tornou escasso.

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