MV Norte & Nordeste 35

45 pontos percentuais menor em rela- ção a idêntico período do ano pas- sado. Desde 2017 as exportações de Recife ultrapassam a barreira de US$ 1 milhão (US$ 1,420 milhão nesse ano), enquanto Belém arran- cou a partir de 2021 e não parou mais (US$ 1,774 milhão nesse ano). A cidade de Salvador aparece como a quarta força exportadora. Em uma década, 81 cidades das duas regiões realizaram algum tipo de ne- gócio com o comércio internacional, como as desconhecidas Quixeramo- bim, Pacatuba e Eunápolis, respecti- vamente situadas no sertão do Ceará, na região metropolitana de Fortaleza e no extremo sul da Bahia. Todas de forma irregular. Ao verificar de perto o mapa das exportações do Norte e Nordeste, constata-se que entre janeiro-junho pouco mais de 30 polos moveleiros realizaram embarques para o exte- rior, com valores que variam de qua- se US$ 2 milhões a apenas US$ 25. Na região Norte, além de Belém, outros polos que se destacam nas exportações como Vilhena, Boa Vis- ta, Guajará, Ananindeua, Manaus, Mucajaí, Macapá, Epitaciolândia e Oiapoque. Na região Nordeste, fora Recife, Simões Filho e Salvador, cons- tam municípios de Cachoeira, Marco, Fortaleza, Arapiraca, Sobral, Porto Seguro e Cabedelo. A localização geográfica das duas regiões combinado com a qualidade dos seus produtos, tem direcionado o foco das vendas externas para o hemisfério norte, notadamente, Estados Unidos – o principal mercado – seguido em menor proporção por Portugal, Reino Unido e México. A Suécia está no mapa, mas é um caso atípico. As vendas ficaram zeradas no período entre 2018 e 2020 e retomaram no ano seguinte, com US$ 3,2 mil e

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