MV Norte & Nordeste 35
47 Brasil, mas Bicalho dá mais detalhes de como participar de programas desenvolvidos pela ApexBrasil. “As moveleiras interessadas no merca- do internacional são bem-vindas no projeto Brazilian Furniture. Para par- ticipar deste ou de qualquer outro projeto setorial da Apex, não é pre- ciso que a empresa seja associada à entidade; basta assinar o termo de adesão do projeto e fazer a contri- buição mensal requerida (o valor va- ria segundo o projeto)”. Ele prossegue dizendo que: “não são exigidos quaisquer outros pré- -requisitos para participação nos projetos setoriais. Caso a empresa seja iniciante em sua jornada ex- portadora, é recomendado que ela participe do PEIEX, paralelamente à sua participação nas ações do pro- jeto setorial. No caso da Abimóvel, as empresas oriundas do PEIEX têm desconto nas primeiras mensalida- des do projeto”, finaliza. SAIBA COMO FUNCIONA O EXPORTA MAIS BRASIL Programa desenvolvido pela ApexBrasil foi lançado, em parceria com a Abimóvel, em João Pessoa durante o Conemov e vai rodar o Brasil O Exporta Mais Brasil foi lançado com o objetivo de ampliar a participação de empresas brasileiras no mercado internacional. A primeira rodada acon- teceu durante o Conemov e reuniu potenciais compradores do Equador, Colômbia, Chile, Alemanha e África do Sul. Participaram de rodadas de ne- gócios 22 empresas brasileiras arregi- mentadas com o apoio da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel), parceira da ApexBrasil no projeto setorial Brazilian Furniture. Além de moveleiras da Paraíba, partici- param também empresas do Pará, Mi- nas Gerais, Pernambuco, Ceará, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Amapá, Paraná e São Paulo. Metade delas é liderada por mulheres, em linha com as diretrizes da ApexBrasil de ampliar e promover a presença feminina no co- mércio exterior. E, para sanar possíveis dúvidas, con- versamos com o gerente regional da ApexBrasil Jacy Bicalho, que já come- ça esclarecendo como os potenciais compradores são selecionados. “A mobilização desses importadores é feita pelos escritórios da ApexBrasil no exterior, com o apoio dos Setores de Promoção Comercial (SECOM) de embaixadas e consulados brasileiros ao redor do mundo e, eventualmente, de outros parceiros. A seleção é feita com base nas características do setor produtivo em questão e no perfil das empresas brasileiras que se encontra- rão com esses convidados, entre ou- tros critérios”, explica. Já sobre a seleção das brasileiras, Bica- lho conta que podem existir diferen- tes requisitos setoriais ou de maturi- dade exportadora para a participação. “No caso do Exporta Mais Brasil, essa mobilização está a cargo da ApexBra- sil e de entidades setoriais parceiras. Busca-se garantir que ao menos parte das empresas já tenham passado pelo Programa de Qualificação para a Ex- portação (PEIEX) da Agência e/ou te- nham mulheres ocupando cargos de liderança”, informa. O gerente regional da ApexBrasil tam- bém fala sobre como acontecem os en- contros entre brasileiros e compradores internacionais, como o que aconteceu em João Pessoa. “São feitas visitas téc- nicas e rodadas de negócio. Nas pri- meiras, os compradores fazem visitas in loco para entender melhor o fun- cionamento e os arranjos produtivos de determinado setor da economia. Já nas rodadas de negócio, compradores e empresas se reúnem por um tempo determinado, para que, com a ajuda de tradutores, estas possam mostrar seus produtos e/ou serviços e, eventual- mente, fechar negócio”, explica, ainda acrescentando que “normalmente, há um processo de matchmaking prévio à rodada para garantir a afinidade de perfis entre empresas e compradores”. A participação do segmento de mó- veis já se encerrou no Exporta Mais Jacy Bicalho, gerente regional da ApexBrasil
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